Café: Após fechar com altas acima dos 300 pontos, Bolsa de Nova York reverte ganhos e opera em baixa nesta 4ª feira
Nesta quarta-feira (15), as cotações futuras do café na ICE Futures US, em Nova York, iniciaram o dia em baixa, após os ganhos da última sessão com uma alta de 320 pontos no principal vencimento. Hoje, pela manhã, os principais vencimentos atingiram baixas superiores a 300 pontos, porém o principal vencimento continua sustentando os 130 cents.
Às 12h58, horário de Brasília, o contrato setembro/15 caia 200 pontos e era cotado US$ 130,00 cents/lb. Dezembro/15 também apresentava perdas expressivas, de190 pontos, e era negociado a US$ 133,45 cents/lb. Março/15 estava cotado a US$ 137,40 cents/lb, com baixa de 150 pontos.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Café: Bolsa de Nova York sustenta preços e fecha com alta de 320 pontos nesta 3ª feira
As cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram com fortes altas nesta terça-feira (14), pela segunda sessão consecutiva. Com a desvalorização do dólar e recompras, os principais vencimentos conseguiram voltar a patamares mais interessantes, acima dos 130 cents, após quedas consideráveis na última semana.
O contrato setembro/15, principal referência, encerrou com alta de 320 pontos, valendo US$ 132,00 cents/lb. Já o vencimento dezembro/15 subiu 315 pontos e fechou cotado a US$ 135,35 cents/lb, enquanto março/16 encerrou o dia US$ 138,90 cents/lb, com alta também de 315 pontos.
Apesar de o dólar ter fechado com ligeira valorização no Brasil – de 0,25% -, o mercado ainda refletiu a desvalorização dos últimos dias, como um reflexo do acordo entre a Grécia e seus credores, que aconteceu no último domingo (12). O analista da Safras & Mercado, Gil Barabach, explica que o cenário favoreceu recompras para as commodities.
Já no cenário fundamental, o mercado ainda está em alerta com a situação das colheitas no Brasil. Barabach ainda explica que com as colheitas demonstrando grãos menores em diversas regiões, a safra brasileira ainda poderá sofrer revisões baixistas nas estimativas de produção da safra 2015/2016, a situação também deve trazer sustentação aos preços no cenário internacional. Além disso, segundo informações do analista da Origem Corretora, Anilton Machado, as chuvas motivadas pelo El Niño no Vietnã e na Indonésia aumentaram o temor de que a produção local seja prejudicada e haja um volume ainda menor de café nos estoques mundiais.
O levantamento realizado até na última semana pela Safras & Mercado, indicava que a colheita no Brasil chegava 52% para o arábica, que segundo a Fundação Procafé demonstra um atraso de um mês em comparação com 2014. Já para o conilon, a colheita está praticamente finalizada e com uma quebra entre 30 e 40%.
Mercado interno
Com o pouco volume de café disponível, principalmente os de melhor qualidade, os negócios ainda seguem sem liquidez e estão praticamente parados. Os preços no cenário internacional permitiu que os preços tivessem sustentação, com alta de preços em boa parte das praças de comercialização.
Para o café cereja descascado, a maior valorização aconteceu em Poços de Caldas (MG), com um aumento de 3,08%. Com isso, a saca de 60 kg passa a valer R$ 478,00. Guaxupé (MG) também teve aumento nos preços, de 1,62%, com a saca valendo R$ 503,00.
Já o café tipo 6, os preços subiram 4,55% em Araguari (MG), em que saca de 60 kg encerra o dia valendo R$ 460,00. O valor da saca também subiu em Poços de Caldas (MG), que passou a ser cotada a R$ 432,00.
O café tipo 4 subiu 6,52% em Franca (SP) e a saca de 60 kg fecha o dia a R$ 490,00. Guaxupé (MG) segue como a praça com maior valor de negociação, com a saca sendo negociada a R$ 503,00.
Na segunda-feira (13), o indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,05% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 415,93.
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