Café: Bolsa de Nova York dá continuidade a perdas e opera com leves baixas na manhã desta 3ªfeira
Nesta terça-feira (07), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o pregão em queda, dando continuidade as perdas da última sessão. O mercado tem se voltado para as questões que envolvem a crise na Grécia e tem trabalhado de forma técnica e sem grandes novidades.
Às 9h50, horário de Brasília, o vencimento setembro/15 era cotado a US$ 125,00 cents/lb e operava com leves baixas de 15 pontos, após iniciar o dia em campo positivo. Dezembro/15 perdia 25 pontos e seguia valendo US$ 128,70 cents/lb. Já o vencimento março/16 apresentava perdas de 45 pontos e era cotado a US$ 132,20 cents/lb.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha com perdas de 200 pontos nesta 2ª feira, com influência da crise na Grécia
Nesta segunda-feira (06), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram com perdas superiores a 200 pontos, dando continuidade ao movimento de baixa da última semana. O pregão de hoje foi o primeiro após o referendo da Grécia, o que trouxe certa ansiedade para o mercado, influenciando as commodities.
Com isso, o vencimento setembro/15 rompe a barreira dos 126 cents e encerra cotado a US$ 125,15 cents/lb, com desvalorização de 225 pontos, o menor valor dos últimos 17 meses. Dezembro/15 perdeu 220 pontos e fechou negociado a US$ 128,95 cents/lb. Já março/16 passou a ser cotado a US$ 132,60, após perder 225 pontos.
No último domingo (05), a população grega votou no referendo por não aceitar as condições impostas pelos credores, o que trouxe mais incertezas pela situação da dívida do país. Com isso, o mercado financeiro buscou investimentos mais seguros, o que influenciou as cotações das commodities no cenário internacional, segundo explica o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Para o analista, Gilson Fagundes, desde a última quinta-feira a bolsa têm sentido os reflexos da situação da Europa, se baseando mais no mercado financeiro e menos nos fundamentos propriamente ditos. Os volumes de negociações seguem baixos na ICE Futures US com influência deste cenário e pode continuar pelos próximos pregões.
Mercado interno
No cenário doméstico, o mercado segue sem liquidez e há pouco volume negociado. Para Gilson Fagundes, as questões climáticas e os atrasos na colheita do café arábica têm levado os produtores a segurar vendas, além de não ter preços atrativos.
Com as chuvas previstas para os próximos dias, as colheitas para o café arábica podem atrasar ainda mais e provocam dúvidas sobre a qualidade. Segundo informações da Somar Meteorologia, novas áreas de instabilidade devem avançar para sul e centro do Brasil, atingindo Paraná, e mais tarde também no sudeste, chegando a São Paulo e sul de Minas Gerais. Os volumes de chuvas são menores do que os observados na semana anterior e, apesar da frente fria, não há previsões de geadas para estas regiões.
» Semana terá mais chuva em áreas produtoras de café
Para o café cereja descascado, houve um aumento de 2,17% em Varginha (MG), em que a saca de 60 kg passa a ser negociada a R$ 470,00. Já em Poços de Caldas (MG), a situação foi oposta, após a baixa de 1,10%, em que a saca fecha a R$ 448,00.
O café tipo 6 sofreu leves baixas em grande parte das praças de comercialização, em que a maior variação aconteceu em Espírito Santo do Pinhal (MG). A praça teve queda de 2,33% e a saca de 60 kg passa a valer R$ 420,00. Os preços também cederam em Franca (SP), com a saca cotada a R$ 430,00.
Já o café tipo 4, encerra o dia com queda de 1,17% em Poços de Caldas (MG) e a saca fecha a R$ 422,00. Em Guaxupé (MG), a desvalorização foi de 1,04%, com a R$ 478,00 pela saca de 60 kg.
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