Café: Bolsa de Nova York dá continuidade a baixas da última semana na manhã desta 2ª feira

Nesta segunda-feira (29), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram a semana em baixa, dando continuidade as quedas registradas no último fechamento. Segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado deve ter influência da situação da Grécia, enquanto o dólar deve operar em alta.

Às 10h23, pelo horário de Brasília, o vencimento setembro/15 registrava baixa de 260 pontos, a US$ 130,85 cents/lb. Dezembro/15 era cotado a US$ 134,45 cents/lb, com quedas de 255 pontos. Já março/16 caia 250 pontos e valia US$ 138,05 cents/lb, enquanto maio/16 era negociado a US$ 140,15 cents/lb, com baixa de 245 pontos.

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Confira o fechamento da última sexta-feira:

Café: Após semana de volatilidade, Bolsa de Nova York fecha com baixa nesta 6ª feira

Nesta sexta-feira (26), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Future US) fecharam com leves baixas nos principais vencimentos. A sessão foi marcada por intensa volatilidade, depois de iniciar o pregão em campo misto, com ganhos em grande parte dos principais contratos.

O vencimento setembro/15, principal referência, chegou a atingir os US$ 137,80 cents/lb, mas fechou cotado a US$ 133,45 cents/lb, com 165 pontos de baixa. Já julho/15, que deixa de valer na próxima semana, fechou a US$ 131,70 cents/lb. Dezembro/15 teve desvalorização de 170 pontos, encerrando a US$ 137,00 cents/lb, enquanto março/16 fechou a US$ 140,55 cents/lb, uma baixa de 175 pontos.

Apesar das oscilações registradas no pregão de hoje, a Bolsa de Nova York trabalhou de forma técnica, assim como nos últimos dias. Segundo o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, o mercado está sem novidades que possam modificar os fundamentos para os futuros do café. “A bolsa têm estado técnico nos últimos dias, em que ele busca a alta e sem conseguir acaba realizando lucros no mesmo dia”, explica o analista.

Para o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, apesar da volatilidade na semana, alguns suportes foram mantidos. Com o dólar em valorização, os preços em reais também se mantiveram sustentados.

Mercado interno

Com as colheitas ainda em atraso para o café arábica, as negociações seguem lentas. Além disso, muitos produtores permanecem segurando vendas em busca de preços melhores. Segundo Anilton Machado, ainda há poucos lotes sendo entregues, apenas de vendas antecipadas, cenário que só deve ter mudanças no próximo mês.

» Colheita de café do Brasil chega a 42% do volume esperado, diz Safras

O levantamento realizado pela Safras & Mercado, divulgado nesta quinta-feira (25), mostraram que a colheita está 52% atrasado em relação a safra passada. Apesar disto, o clima favorável dos últimos dias permitiu que a colheita chegasse aos 47% do total estimado. Números divulgados pela Cooxupé, também demostram o atraso, já que no mesmo período do ano passado os cooperados haviam atingido 27,51 % da safra total, enquanto neste ano este número chega a 11,32%.

O café cereja descascado teve maior variação em Varginha (MG), com a alta de 4,44%, fechando a R$ 470 pela saca de 60/kg.  O maior valor negociado segue para Guaxupé (MG), que apresentou valorização de 2,45%, cotado a R$ 501 pela saca.

Já café tipo 4 apresentou maior valorização em Franca (SP) com 4,44% no saldo da semana e passa a ser negociado a R$ 470 pela saca de 60/kg. Em Guaxupé (MG) a alta foi de 2,45% e fecha como maior valor dentre as principais praças, a R$ 501 por saca.

O café tipo 6 fechou a semana com alta de 2,53% em Guaxupé (MG), que passa a ser negociado a R$ 446,00 pela saca de 60/kg. Franca (SP) também teve alta pelo saldo da semana, de 2,27%, e é cotado a R$ 450,00 a saca.

Na quinta-feira (25), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 teve valorização de 2,24% e fechou a R$ 420,75 por saca de 60 kg. 

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