Café: Bolsa de Nova York opera em campo misto na manhã desta 6ª feira, após fechar próximo da estabilidade na sessão anterior
Nesta sexta-feira (26), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram a sessão em campo misto, após fechar próximo da estabilidade no último fechamento. Com exceção do contrato Julho/15, os demais vencimentos seguem com leves ganhos, operando com recompras técnicas.
Às 10h10, pelo horário de Brasília, o contrato Setembro/15 subia 135 pontos e era negociado a US$ 136,45 cents/lb. O contrato Julho/15 estava caindo 35 pontos, cotado a US$ 133 cents/lb. Já o Dezembro/15 estava valendo US$ 139,95 cents/lb, com alta de 125 pontos, enquanto Março/16 subia 115 pontos, cotado a US$ 143,45 cents/lb.
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Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira (25):
Café: depois de trabalhar boa parte do pregão no vermelho, cotações em NY se recuperam e encerram próximas da estabilidade
Nesta quinta-feira (25), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão com números próximos da estabilidade, com poucos ganhos em apenas alguns vencimentos. No início do pregão, os principais contratos trabalhavam com leves perdas, após fechar com fortes altas no último fechamento.
Com isso, o contrato Setembro/15 fechou estável a US$ 135,10 cents/lb, assim como na sessão anterior. Os demais vencimentos apresentaram ganhos de apenas 5 pts, em que Julho/15 fechou negociado a US$ 133,35 cents/lb , Dezembro/15 a US$ 138,70 cents/lb e Março/16 ficou cotado a US$ 142,30 cents/lb.
Apesar de os futuros terem fechado em campo neutro, durante a sessão os preços do café se mantiveram em campo negativo, devolvendo ganhos registrados anteriormente. Segundo o analista do Escritório Carvalhaes, Sérgio Carvalhaes, o mercado tem estado de forma mais técnica nos últimos dias, de olho em notícias sobre oferta e clima, que tem se mostrado a maior preocupação. Além disso, com a rolagem do contrato, o mercado também tem trabalhado com recompras.
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Colheita
Já no Brasil, a colheita tem avançado nas regiões produtoras. Segundo levantamento realizado pela Safras & Mercado, há uma atraso de 52% em relação ao passado, apesar de ter atingido 42% da expectativa para a safra. Por outro lado, a média do período é a maior registrada, o que se deve ao avanço dos últimos dias favorecido pelo clima favorável. Para o Conilon, a colheita segue em bom ritmo em que atingiu 69% do esperado para a safra e está acima da média história de 63%.
A Cooxupé, maior cooperativa de café, divulgou os números de colheita de seus cooperados que atingiu 11,32% até o dia 20 de junho, um avanço em relação a semana anterior. Por outro lado, devido as condições climáticas que atrapalharam o início da colheita, os trabalhos seguem com atraso, visto que no mesmo período do ano passado atingia 27,51%.
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Mercado interno
Já no mercado físico, muitos produtores ainda seguram vendas em busca de preços mais rentáveis e na expectativa de melhor demanda. Para Sérgio Carvalhaes os negócios ainda estão lentos e deve seguir mais calmo em negócios até a chegada de um volume maior de café da nova safra.
Já o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 420,75/saca de 60 kg, apresentando alta de 2,24% em relação a semana passada. Para o robusta, o indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima (a retirar no Espírito Santo) fechou a R$ 308,23/saca de 60 kg na quarta-feira, aumento de 2,5%.
Nas principais praças de comercialização quase não houve alterações em relação ao último fechamento. Para o cereja descascado, Guaxupé (MG) apresentou variação positiva de 0,20% e é cotado a R$ 503 pela saca de 60/kg. Já para o tipo 6, apenas Espírito Santo do Pinhal (MG) teve uma redução de 2,27% e passa a ser cotado a R$ 430 pela saca de 60/kg.
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