Café: Mercado esboça recuperação nesta manhã de 3ª feira em NY
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam no campo misto nesta manhã de terça-feira (5), mas com alta nos vencimentos mais negociados.
Por volta das 10h30, o contrato maio/15 tinha 131,50 cents/lb com baixa de 35 pontos, o julho/15 anotava 134,35 cents/lb com alta de 145 pontos, o setembro/15 tinha 136,70 cents/lb com valorização de 105 pontos e o dezembro/15 registrava 140,50 cents/lb com avanço de 100 pontos.
Na sessão anterior, os futuros do arábica recuaram ainda com dúvidas sobre o potencial produtivo do Brasil e com a valorização do dólar ante o real e outras moedas.
A Volcafe divulgou em seu mais recente relatório que a estimativa de produção para a safra de café do Brasil em 2015/16 é de 51,9 milhões de sacas de 60 kg.
A divisão de café da trading ED&F Man citou que chuvas em fevereiro e março melhoraram as condições das lavouras do País.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Café: Bolsa de NY cai nesta 2ª feira pela terceira sessão seguida; Volcafe estima colheita de 51,9 mi scs no Brasil
As cotações do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com queda nesta segunda-feira (4) em mais uma sessão de intensa volatilidade. Nas últimas semanas esse cenário tem se repetido frequentemente. Os futuros, inclusive, chegaram a oscilar nos dois campos durante o dia de hoje buscando direcionamento após a queda na sessão anterior.
O vencimento maio/15 anotou 131,85 cents/lb com queda de 160 pontos, o julho/15 registrou 132,90 cents/lb com desvalorização de 130 pontos. O contrato setembro/15 teve 135,65 cents/lb com baixa de 125 pontos e o dezembro/15 fechou o dia com 139,50 cents/lb e 130 pontos de recuo. Essa foi a terceira sessão seguida no vermelho e com as cotações mais baixas desde 16 de março.
Segundo informações que partem de agências de notícias, na sessão de hoje a valorização do dólar ante o real e outras moedas pesou sobre as cotações. Com isso, o mercado acredita em ganho de potencial competitivo para o Brasil nas exportações.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, vale ressaltar que as recentes baixas em Nova York também estiveram alinhadas a declarações sobre a safra brasileira de café no ano-base 2015/16.
"Números divulgados por uma grande casa importadora na Europa dão conta de que o Brasil poderá colher acima de 51 milhões de sacas, produção acima da colhida em 2014/15. Sinceramente, não é crível acreditar numa divulgação desta já que o Brasil teve em 2014 um clima totalmente irregular em Minas Gerais e um verão totalmente atípico no Espírito Santo", explica o analista.
A Volcafe divulgou em seu mais recente relatório que a estimativa de produção para a safra de café do Brasil em 2015/16 é de 51,9 milhões de sacas de 60 kg.
A divisão de café da trading ED&F Man citou que chuvas em fevereiro e março melhoraram as condições das lavouras do País.
Na quinta-feira (30), o Conselho Nacional do Café (CNC) também chegou a se posicionar sobre as recentes estimativas divulgadas por exportadoras privadas. "Esta semana, novas e infundadas especulações a respeito do tamanho da safra brasileira voltaram a emergir, com empresas que sequer possuem representatividade no território brasileiro superestimando os números e os jogando ao vento, com a intenção única e explícita de tentarem depreciar os já apertados preços pagos aos produtores de café no mundo".
"Infelizmente, não há como combatermos tais especulações, haja vista que o mercado também vive de boatos. Entretanto, o CNC, na condição de representante do setor produtor, alerta a esses players que não confiem em suas próprias estimativas, pois poderão se deparar com um cenário de oferta apertada, pois temos convicção que o Brasil não produzirá além do estimado pela Fundação Procafé, que apontou nossa colheita máxima em 43,3 milhões de sacas", diz o informativo.
Mercado interno
As praças de comercialização retomaram as atividades nesta segunda após o feriado do Dia do Trabalho. No entanto, os negócios foram poucos mas os preços dos principais tipos de café oscilaram bastante no dia.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 505,00 - estável. Foi a única variação no dia dentre as praças.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 505,00 a saca - estável. A maior oscilação ocorreu em Franca-SP onde a saca recuou 4,17% para R$ 460,00.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com R$ 460,00 a saca e queda de 2,13%. A maior variação foi registrada em Franca-SP onde a saca está cotada a R$ 450,00 e teve queda de 2,17%.
Na quinta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 2,16% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 435,70.
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