Café: Em NY, mercado eleva perdas da sessão anterior nesta 5ª feira
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda nesta quinta-feira (26), estendendo as perdas de ontem quando as cotações caíram mais de 500 pontos pressionadas pela valorização do dólar ante o real e a previsão de chuva para os próximos dias no cinturão produtivo.
Por volta das 15h16, o vencimento maio/15 anotava 141,15 cents/lb com queda de 230 pontos, o julho/15 tinha 143,95 cents/lb com recuo de 240 pontos. O contrato setembro/15 registrava 146,70 cents/lb com baixa de 240 pontos.
Mapas climáticos da Somar Meteorologia, apontam que nos próximos dias precipitações devem ser registradas no norte do cinturão produtor de café do Sudeste. E mais ao sul, seguem as chuvas em forma de pancadas.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Após ganhos na sessão anterior, NY cai mais de 500 pts nesta 4ª feira com dólar em alta
Os futuros do café arábica fecharam com forte queda nesta quarta-feira (25) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Pela manhã, a alta de terça-feira era estendida por compras de barganha. No entanto, após o meio-pregão as cotações voltaram a cair.
O contrato março/15 fechou o pregão com 139,75 cents/lb e queda de 560 pontos, o maio/15 anotou 143,45 cents/lb e o julho/15 encerrou a sessão com 146,35 cents/lb, ambos com 545 pontos de recuo. O vencimento setembro/15 registrou 149,10 cents/lb com baixa de 540 pontos.
De acordo com informações de agências internacionais, a forte valorização do dólar ante o real e as chuvas que caem pelo cinturão produtivo voltaram a pressionar o mercado.
Por volta das 19h31, a moeda norte-americana subia 1,154% e estava cotada a 2,866 reais na venda. No entanto, durante o dia chegou a mais de 1,5% de alta. O dólar mais valorizado ante o real encoraja as exportações brasileiras.
A Reuters informa que a valorização da moeda é motivada pelo rebaixamento do grau especulativo da Petrobras pela Moody's. Com isso, a atratividade dos ativos brasileiros cai ainda mais e piora a perspectiva de recuperação econômica do Brasil.
O analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, também informou que aspectos técnicos contribuíram para a baixa no mercado de café. "Uma conjugação como técnicos, previsão de chuva para a região produtora e alta do dólar no Brasil, tudo, serviu de base para um geral rebaixamento das cotações. Para amanhã, é possível que haja recompras nos terminais já que os níveis estão excessivamente vendidos e sem reciprocidade vendedora de qualquer origem produtora, ou seja, o mercado está caindo no vazio", afirma.
Mapas climáticos da Somar Meteorologia, apontam que nos próximos dias precipitações devem ser registradas no norte do cinturão produtor de café do Sudeste. E mais ao sul, seguem as chuvas em forma de pancadas.
Mercado interno
No lado interno, o setor produtivo continua arredio à conversas mercadológicas deixando claro um total desalinhamento ou descompasso entre bolsa e mercado interno, afirma Magalhães.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG mesmo com queda de 2,10% e a saca está cotada a R$ 512,00. A variação mais expressiva do dia foi na cidade de Poços de Caldas-MG que registrou queda de 3,24% com saca cotada a R$ 478,00.
O tipo 4/5 teve maior valor também em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 501,00 e baixa de 1,96%. A localidade com maior oscilação no dia foi Poços de Caldas-MG com queda 3,40% e saca cotada R$ 455,00.
Para o tipo 6 duro, a cidade com maior valor de negociação foi Varginha-MG com saca cotada a R$ 480,00 e alta de 3,13%. O município com maior oscilação no dia foi Patrocínio-MG com queda de 6,52% e saca cotada a R$ 430,00.
Na terça-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 1,01% e está cotado a R$ 446,11 a saca de 60 kg.
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