Café: Após queda de 500 pts na sessão anterior, NY opera em alta nesta 2ª feira
As cotações do café arábica operam com leve alta na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) nesta segunda-feira (5). Por volta das 13h01, o contrato março/15 registrava valorização de 220 pontos cotado a 163,25 cents/lb, o maio/15 anotava 165,80 cents/lb com 205 pontos positivos e o julho/15 tinha 255 pontos de avanço com 168,90 cents/lb.
Segundo informações da trader sul-africana I&M Smith, na sessão de sexta-feira poucos negócios foram realizados com players da indústria de consumo em férias e em meio ao feriado prolongado. Para hoje, espera-se uma correação nos preços com recompras de fundos.
Mas isso também pode não ser suficiente para compensar os efeitos negativos da valorização do dólar norte-americano, que paira sobre os mercados, pondera a trader.
Na sessão anterior, primeira de 2015, as cotações do café arábica na bolsa norte-americana recuaram mais de 500 pontos nos principais vencimentos e alcançam o menor patamar em cinco meses e meio. As baixas eram motivadas pela menor preocupação com a produção no Brasil no próximo ano e boa produtividade em outros países.
Segundo mapas climáticos da Somar Meteorologia, nos próximos dois dias chuvas devem atingir áreas produtoras do sul de Minas Gerais, Baixa Mogiana e nordeste do Paraná com uma frente fria que se aproxima. Mas a partir de quarta-feira as precipitações diminuem consideravelmente em Minas e São Paulo.
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Veja como fechou o mercado na sexta-feira:
Café: Mercado começa o ano em baixa e fecha a 6ª feira caindo mais de 500 pts em NY
Na primeira sessão de 2015, os preços do café arábica recuaram expressivamente e fecharam a sexta-feira (2) com perdas de mais de 500 pontos entre as posições mais negociadas. O contrato maio/15 terminou o dia cotado a 163,75 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o setembro/15 fechou o pregão a 168,70 cents/lb. Na Bolsa de Londres, os futuros do robusta também tiveram o primeiro pregão de 2015 negativo.
Com mais essa sessão negativa, os futuros do café alcançam o menor patamar em cinco meses e meio e, segundo analistas consultados pelo The Wall Street Journal, as baixas ainda são motivadas pela menor preocupação com a produção no Brasil no próximo ano.
Além disso, já se espera um aumento de produção também em outros importantes países produtores, como a Colômbia, por exemplo, o que ajuda a reduzir a preocupação a respeito do abastecimento global de café, ainda de acordo com informações de agências internacionais.
Entretanto, a agência de notícias Reuters aponta que importantes regiões produtoras do Brasil devem voltar a enfrentar um período de tempo mais seco e quente nas próximas duas semanas, ao passo que uma massa de área se mantém sobre a mesma área atingida por uma das piores secas dos últimos anos no início de 2014.
Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que juntos produzem 80% do café brasileiro, devem ter as duas primeiras semanas do novo ano com chuvas abaixo da média e um tempo mais seco do que o normal, ainda de acordo com previsões levantadas pela Reuters.
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