Febre Aftosa: São Paulo finaliza inquérito epidemiológico para comprovar ausência da doença sem animais reagentes
Equipes da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) encerraram na última semana, as atividades de vigilância sorológica para comprovação de ausência de transmissão viral da Febre Aftosa. Conforme sorteio realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) foram amostradas, em 29 das 40 regionais da Defesa Agropecuária, 47 propriedades rurais e aproximadamente 738 bovinos.
As atividades envolveram colheita de material a campo, inspeção clínica dos animais, preenchimento do epicollect5 para coleta de dados e envio ao Departamento de Logística Laboratorial (DELAB) em Campinas. Após a triagem do material, as amostras foram encaminhadas para análise na rede de Laboratórios Nacionais Agropecuários do MAPA, o LFDA/RS.
Os bovinos selecionados nas propriedades tinham a faixa etária de 6 a 24 meses de idade. Na população amostrada no Estado de São Paulo, não ocorreram resultados reagentes nos testes sorológicos.
“É importante ressaltar os esforços empenhados pelos diversos técnicos e médicos-veterinários das diversas regionais da CDA para que o estudo pudesse ter sucesso e para que possamos manter o status de São Paulo como zona livre de febre aftosa sem vacinação e pleitear o reconhecimento internacional junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, destaca Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa.
“O estudo é um dos principais componentes de vigilância exigidos pela OMSA para que o Estado de São Paulo mantenha a evolução do status sanitário para zona livre de febre aftosa sem vacinação, além de trazer segurança para o produtor rural ao demonstrar que a população de bovídeos do Estado encontra-se livre da doença”, acrescenta Breno.
Campanha de Atualização
Após o fim da obrigatoriedade da vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo, o produtor rural passa, também em caráter obrigatório, a ter que atualizar seus rebanhos junto ao sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE). A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que os proprietários devem declarar todas as espécies, além dos bovídeos, presentes em suas propriedades.
A declaração pode ser feita diretamente no sistema GEDAVE. Outra forma de efetuar a declaração é pessoalmente em uma das Unidades da Defesa Agropecuária distribuídas nas 40 regionais e também, através do envio por e-mail do formulário que está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/arquivos/sanidade-animal/atualizacao_rebanho.pdf.
Para orientar o produtor nesta nova etapa, principalmente em relação a atualização do saldo do rebanho, trânsito e vigilância para a Febre Aftosa, está disponível um “Dúvidas Frequentes”. Além disso, a Defesa Agropecuária está disponibilizando tutoriais para o uso do GEDAVE, que no dia 25 de abril, lançou sua versão 2.0, em seu canal do Youtube.
Trânsito
Dando andamento no plano estratégico, o MAPA autorizou a suspensão da vacinação dos Estados do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas que tiveram a última etapa em abril de 2024. Tal medida foi importante para que estes estados pudessem acompanhar os demais integrantes do Bloco IV e não houvesse restrição de animais e produtos.
0 comentário
Goiás busca reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação
Scot Consultoria: Alta no mercado do boi gordo nas praças paulistas
Preços da arroba continuam subindo e escalas permanecem bastante ajustadas no Brasil
Radar Investimentos: O movimento de alta dos preços no mercado físico do boi gordo
Embarques de carne bovina somam 137,3 mil toneladas até a terceira semana de novembro/24
Scot Consultoria: Alta na cotação do boi gordo em São Paulo