Pecuaristas negociam em pequenos lotes para evitar acúmulo nas escalas abate e sustentar a arroba, aponta IFAG
Os pecuaristas no estado de Goiás estão negociando os animais de forma cautelosa, para evitar que as escalas de abate fiquem acumuladas e para que o preço da arroba se mantenha sustentada. Conforme divulgou o boletim semanal do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), a escala média em Goiás está apertada, próximo de quatro dias.
Atualmente, as referências da arroba do boi na semana passada ficaram em R$ 199,54, nos frigoríficos goianos e no indicador Cepea R$ 215,99/@. Essa semana, a cotação iniciou a semana com R$ 196,77/@ para a vaca e R$ 202,43/@ para o boi em Goiás.
O instituto também reportou que o clima está entrando definitivamente na seca, sem chuvas e com a umidade do ar em torno de 30%. “A qualidade das pastagens reduz dia após dia, diminuindo o ganho de peso dos animais a pasto. O produtor que busca intensificar a produção, utiliza os suplementos minerais de maior consumo, o que eleva o custo de produção da arroba”, destacou
Na segunda-feira (29), China suspendeu a habilitação de três frigoríficos brasileiros que estavam autorizados a exportar para o país. “Até o momento, nenhuma justificativa formal foi exposta, mas acredita-se que essa suspensão seja em decorrência do aumento de casos de COVID19 entre os trabalhadores dos frigoríficos em questão”, comentou o Ifag.
Ainda segundo o instituto, os fechamentos temporários podem causar volatilidade das margens no curto prazo. Apesar da medida trazer tensão ao mercado, o Brasil possui alto número de plantas processadoras, reduzindo o risco de efeitos maiores devido ao bloqueio.
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