Em meio a ensaio de endurecimento de produtores, bagunça no mercado do boi amplifica boataria
Em meio a rumores de que a liberação das vendas à China deverá sair brevemente, inclusive podendo ser até amanhã - embora o próprio governo já se manifestou pelos 30 dias, no mínimo, a contar a erupção do caso da vaca louca -, o mercado ficou mais próximo do boato do que da realidade nesta segunda (10). Em dia já típico de teste, ampliado pela paralisação das vendas aos chineses que não deveria nem ter acontecido, os grandes compradores seguiram fora, agora acompanhados de produtores mais pesados.
A verdade, contudo, é que está tudo bagunçado e tem informaçõesde mercado para todos os gostos.
De certo, só que a panela de pressão está chegando no ponto. "As escalas estão minguando, no máximo para segunda, terça, de semana que quem", diz Douglas Coelho, sócio da Radar, para quem as indústrias vão ter que comprar com ou sem China operando.
Boi Cepea/Esalq, de quinta e sexta (R$ 145,05 e R$ 144,85, respectivamente), de clientes da Cross Investimentos, tiveram embarques abortados pelos JBS de São Paulo. Mas há também relatos de vendedores que se recusam a negociar com essa @ de R$ 148 (Scot) ou de R$ 150 (Agrifatto) - e em várias regiões igualmente.
Atividade de compra e venda, segundo consta, apenas entre médios e pequenos, dos dois lados do balcão. Mas com volume de negócios insignificante.
E os terminadores maiores estão devolvendo a pressão. A oferta de safra, que a China ajudou a segurar bambeada mais drástica há 10 dias, já diminui, tanto que desde meio de abril os frigoríficos foram conseguindo a alongar as escalas comprando no varejo dos mais necessitados
No Goiás e Mato Grosso, com mais pastos inacabados e peso de confinamento e semiconfinamento, o jogo vai ficando mais duro para os frigoríficos. Marcos Jacinto, de Canarana/MT, escutou do Marfrig de Xavantina e do JBS de Água Verde que as escalas estão para quinta-feira, mas ninguém vendeu a R$ 137, de R$ 8 a R$ 10 menos a @ de antes do vaca louca atípica.
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