Argentina pode crescer até 25% em exportação de carne bovina para a China com envio de novos produtos
As exportações de carne bovina da Argentina para a China podem crescer de 20% a 25%, segundo estimativas do Consórcio de Exportadores de Carnes (ABC) e do Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (Ipcva).
Nesta madrugada, por meio de uma videoconferência, autoridades do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) entraram em acordo com seus pares chineses para ampliar as exportações de carne bovina e também vender carne ovina.
Até o momento, a Argentina vinha exportando carne congelada sem osso para este mercado. Contudo, ainda falta a assinatura de acordo para firmar o que foi acordado na videoconferência, que deve ser feita pelos ministros da área de agricultura de ambos os países. Assim, serão somados os produtos congelados e carne congelada sem osso.
Segundo números oficiais, até o mês de novembro de 2017, a Argentina colocou 83.294 toneladas de carne congelada sem osso, 96% a mais versus o mesmo período de 2016.
Para Miguel Jairala, analista econômico do Ipcva, o país poderia ter encerrado o ano de 2017 (estimando dezembro) com um volume recorde de 94.000 toneladas.
No caso específico da carne congelada sem osso, o Brasil exportou 35% no ano passado, Uruguai, 20% e Argentina, 15%, se igualando à Austrália.
Segundo Mario Ravettino, presidente da ABC, se o ministro da Agroindústria da Argentina, Luis Miguel Etchevere, viajar à China em março para a assinatura do acordo, no próximo mês de maio, quando for realizada a feira SIAL neste país, os sul-americanos já poderiam ter a possibilidade de exportar estes novos produtos.
Tradução: Izadora Pimenta
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