Caso de raiva bovina no DF já levou Defesa Sanitária a elevar o cerco preventivo para 12 kms
O caso de raiva bovina confirmado oficialmente em Sobradinho (Distrito Federal) já teve o cerco de prevenção estendido para 12 kms no entorno do foco. Além da orientação para reforço na vacinação em bovinos e equídeos, há atenção especial em detectar todos os humanos que tiveram algum acesso ao bezerro que foi acometido pela doença para que sejam vacinados.
O animal acometido pela raiva pertencia a uma humilde família, dona também de uma única vaca, com propriedade em Lagoa Oeste, distrito de Sobradinho. A Defesa Sanitária, assim que a confirmação foi oficialmente comunicada pela Secretaria de Agricultura do DF (Seagri), passou a direcionar as equipes seguindo os protocolos de peri-focos, primeiro de 3 kms, depois para 5 e finalmente para 12.
Além de orientação aos proprietários rurais quanto à vacinação e quanto ao estado dos animais, segundo a Assessoria de Comunicação da Seagri os técnicos procuram também eles verificar se há animais com sintomas de apatia, paralisia, andar cambaleante e mordida de morcego – principal origem da raiva bovina.
Na Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito (Fape), o assistente técnico Avay Miranda também informou que está contatando todos seus associados, inclusive fora do entorno de Sobradinho, para que fiquem atentos às suspeitas sobre a doença.
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