Boi: Escalas recuam nos frigoríficos paulistas; indicador tem R$ 145,35/@
Nossos levantamentos têm mostrado que as escalas de abate dos frigoríficos paulistas recuaram desde o final da última semana. A média das programações naquele período era de 5,88x dias úteis e nesta quarta-feira (16/11) ficou em 4,88x dias úteis. O indicador do boi gordo, nesta quinta-feira (17), recuou 0,74% para R$ 145,35/@, à vista.
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Boi Gordo: Em SP o mercado está firme, mas para o resto do país o cenário é de pressão de baixa
Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria
Em São Paulo, o mercado do boi gordo está firme.
A oferta de animais terminados diminuiu em relação aos últimos dias, porém, as escalas confortáveis, principalmente das grandes indústrias, mantêm os preços estáveis.
Os abates continuam em ritmo calmo, estratégia usada pelos frigoríficos, devido ao escoamento de carne abaixo do esperado para esta época do ano. Devido às escalas confortáveis, a pressão de compra por parte dos frigoríficos também está menor nesta semana.
Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve quedas em cinco.
No oeste baiano houve valorizações devido à baixa oferta de animais.
Contudo no panorama geral do mercado do boi, a pressão é baixista.
No mercado atacadista, o preço da carcaça de bovinos castrados está estável em R$9,51/kg.
Frango Vivo: Preços encerram estáveis nesta 4ª feira, após alta em SC
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (16), as cotações para o frango vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização. No último fechamento, o Sul Catarinense havia registrado alta de preços, que subiram 1,42% e a referência fechou em R$ 2,15 pelo quilo. Com isso, Minas Gerais segue com a cotação de R$ 3,35/kg, enquanto São Paulo mantém referência de R$ 3,10/kg.
Nas últimas semanas, poucas praças registraram mudanças de preços, mesmo sendo o período de auge do consumo e de registro de desempenho recorde nas exportações da proteína. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que o mercado não está encontrando espaço para reajustes. Além disto, custos de produção permanecem como preocupação para o setor, principalmente com o aumento dos gastos de energia elétrica e insumos essenciais – como farelo de soja e milho.
O boletim do Cepea, divulgado na última semana, apontava que a comercialização para a proteína está abaixo do esperado ao período. “As vendas estão abaixo do esperado pelo setor para este período de fim de ano e, com isso, já se reduzem as expectativas para o balanço do mês”, explica os pesquisadores.”
Suíno Vivo: Mercado registra mais um dia de estabilidade de preços nesta 4ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (16), os preços para o suíno vivo voltaram a encerra o dia com estabilidade. Nos últimos dias, apenas duas praças de comercialização registraram mudanças de preços, com baixas em São Paulo e Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, os valores médios para a semana ficou em R$ 3,85/kg, uma baixa de 1,23%. Na praça paulista, a queda registrada foi de 0,23%, após a bolsa de suínos definir referência entre R$ 79/@ a 81/@ o mesmo que R$ R$ 4,21/kg a R$ 4,32/kg.
De acordo com a Scot Consultoria, as cotações na praça estão 12,2% abaixo do mesmo período do ano passado. Por outro lado, a saca de milho teve uma valorização de 30% em comparação com dezembro de 2014 – o que reduziu o poder de compra dos suinocultores. Com isso, é possível comprar 7,33 quilos de milho com um quilo de suíno.
Nos demais estados, a situação não é diferente. Em Santa Catarina, a saca de milho está valendo R$ 40,00 – segundo informações do presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi. No mesmo período do ano passado, este valor estava em R$ 34,80 pela saca.
Na última pesquisa divulgada pela ACSURS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), apontava que o valor médio para a saca de milho no estado fechou em R$ 32,75 para a semana. Há um ano, a saca estava valendo R$ 25,87 para os suinocultores.
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