A maior vitória contra o socialismo desde a queda do Muro de Berlim (por Alexandre Borges)
Se numa guerra a primeira vítima é a verdade, a atual blitzkrieg da imprensa contra o corte de impostos aprovado pelo senado americano tem como alvo a própria essência do liberalismo e do livre mercado. Numa época menos surrealista, haveria Carnaval antecipado nas ruas das principais cidades do Ocidente.
A militância das redações tem espalhado dois mitos ideológicos socialistas sobre as medidas: cortar impostos serve para “beneficiar os ricos” e que haverá “queda de arrecadação e aumento do déficit”, ignorando o aumento de arrecadação proveniente das próprias medidas.
As duas afirmações não têm qualquer base nos fatos, na história e na teoria econômica liberal, mas nada que impeça os arautos do fim do mundo de usarem seus megafones para tentar espalhar o caos e socializar o pânico que eles mesmos estão sentindo. Só os estatistas, intervencionistas e inflacionistas têm motivos para desespero com a eminência de uma América de volta às origens e pronta para retomar o crescimento.
Da última vez que a América promoveu um pacotão de corte de impostos desta magnitude, implementado por Ronald Reagan ainda no seu primeiro ano de governo, a maior superpotência do mundo iniciou um período inédito de 25 anos de prosperidade. Uma época fascinante de inovações tecnológicas se disparou a revolução dos computadores pessoais, seguido dos celulares e da internet, e a URSS acabou. Nunca subestime o que uma América em crescimento pode fazer pelo mundo.
O primeiro pacote importante de corte de impostos da América ocorreu durante os anos 20 do século passado, iniciado no governo Warren G. Harding e seguido por Calvin Coolidge, ídolo de Reagan e de qualquer liberal que se preze. A política econômica destes dois presidentes republicanos foi a responsável pelos “loucos anos 20”, pela universalização da eletricidade e do saneamento nas casas dos americanos, a popularização do automóvel, da geladeira, do rádio, do estilo de vida urbano moderno e da consolidação do país como a maior potência mundial.
A prosperidade de 1920 a 1928 foi interrompida abruptamente pelas barbeiragens do progressista Herbert Hoover, um intervencionista típico que aumentou impostos e tarifas alfandegárias iniciando uma série inédita de medidas estatizantes para combater as causas da queda da Bolsa de NY em 1929. Como sempre acontece, acabou jogando ainda mais combustível na crise e transformando uma marola num tsunami. A entrada de Franklin Roosevelt em 1932, com seu famigerado New Deal inspirado na política econômica da Itália fascista, foi o tiro de misericórdia na economia que levou à Grande Depressão e, no limite, à Segunda Guerra Mundial.
Outro presidente que promoveu um corte significativo de impostos foi John Kennedy. Assim como Hebert Hoover foi um republicano que agiu como democrata, JFK era um democrata que, economicamente, sempre esteve mais alinhado com o pensamento tradicional republicano e liberal clássico. O jovem presidente cortou a mais alta alíquota de mais de 90% para 70% e as receitas governamentais aumentaram 33% nos anos seguintes.
Nunca subestime o que uma América em crescimento pode fazer pelo mundo.
A década de 70, uma das mais conturbadas politicamente na América por conta da renúncia de Richard Nixon, deixando o país no controle dos democratas e do obtuso Jimmy Carter, jogou a economia numa espiral de decadência com inflação de dois dígitos, desemprego e baixo crescimento. O desastre foi batizado de “estagflação”, uma combinação perversa de estagnação com inflação que desmoralizou os tradicionais manuais keynesianos e que os brasileiros conhecem bem pela “Nova Matriz Econômica” do lulismo que levou aos mesmos resultados.
Ao assumir em 1981, Ronald Reagan disse com toda clareza ao mundo que o governo não daria a resposta para a crise, pelo contrário, ele era o causador da crise. Os resultados foram dos mais impressionantes que se tem notícia, não apenas em crescimento econômico mas também em arrecadação de impostos, valor de dobrou durante a década mágica comandada pelo último grande estadista do planeta.
Não há dúvidas de que corte de impostos leva a mais desenvolvimento, empregos e arrecadação, beneficiando a todos, com exceção dos vampiros de sempre que se alimentam sugando o sangue dos contribuintes. Como se não bastasse, o total de impostos pagos pelos “ricos”, outro mito espalhado pela imprensa engajada, também aumenta consideravelmente, o que não é mera questão de opinião como os números provam.
No corte promovido pelos governos Harding e Coolidge, a parcela de impostos paga pelos mais ricos do país (renda anual acima de US$ 50 mil na época) aumentou de 44,2% para 78,4%. Menos impostos, mais investimentos e mais formalização, menos incentivo para driblar o fisco, um privilégio de quem tem os melhores advogados e contadores.
Durante a vigência das medidas liberalizantes de JFK (1963-1966), a arrecadação de impostos dos mais ricos aumentou nada menos que 57% enquanto a parte dos mais pobres no bolo caiu 11%. A fatia paga pelos ricos no total arrecadado passou de 11,6% para 15,1% no período. Alíquotas menores, maior a fatia dos ricos, o que em parte explica a aversão de parte da grande imprensa às medidas.
Como não poderia deixar de ser, durante o governo Reagan o total de impostos pagos pelos 10% mais ricos pulou de 48% (1981) para 57,2% (1988). Se você olhar para a tão falada faixa dos 1% mais ricos, o aumento foi ainda mais impressionante: de 17,6% (1981) para 27,5% (1988) no total arrecadado. Mais uma vez, menores alíquotas levaram a uma maior participação dos ricos na arrecadação.
Trump criou as condições para um novo ciclo de crescimento, investimento e prosperidade na maior economia do mundo, o que leva a mais qualidade de vida, desenvolvimento humano, oportunidades e empregos para todos. É isso que a imprensa deveria estar comemorando, em vez de perder o sono junto com os socialistas e estatistas de todos os lados.
Lula pode ser julgado pelo TRF-4 em janeiro
O desembargador Leandro Paulsen, revisor da Lava Jato no TRF-4, tem levado em média 30 dias para liberar seus votos.
Considerando o recesso, o julgamento de Lula pode ocorrer no fim de janeiro.
O Brasil tem pressa. A Oitava Turma sabe disso e está cumprindo seu papel.
O desembargador João Pedro Gebran Neto concluiu seu voto sobre Lula.
Ele foi facilitado pelo fato de que há uma montanha de provas contra o comandante máximo da ORCRIM.
O empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, confessou o pagamento de propinas a Lula.
E ele foi condenado pelo próprio TRF-4 por esse motivo.
A decisão da Oitava Turma sobre Lula vai determinar o futuro da democracia brasileira.
O golpe de Lula fracassou
O TRF-4 sabotou os planos de Lula.
O comandante máximo da ORCRIM pretendia arrastar sua candidatura até setembro, com chicanas jurídicas no STJ, no STF e no TSE.
Se ele fosse cassado, transferiria uma parte de seus votos para o poste Jaques Warner.
A rapidez do desembargador João Pedro Gebran Neto, porém, desarmou esse golpe, porque o discurso vitimista de Lula vai esfriar até o início da campanha eleitoral.
Além disso, ele corre o risco de ser preso – e, com isso, tornar-se um cabo eleitoral ainda mais tóxico.
O PT tem de refazer seus planos. Rapidamente.
Sentenças em Brasília também podem complicar plano de Lula
De acordo com o Estadão, Lula deverá ser sentenciado até as eleições nas quatro ações que estão nas mãos de Vallisney de Oliveira e Ricardo Leite, em Brasília, em processos da Lava Jato e Zelotes.
É provável que Lula seja inocentado na ação mais adiantada: a de obstrução de Justiça, pela suposta compra do silêncio de Nestor Cerveró, uma vez que o procurador Ivan Marx concluiu que o petista não teve nada a ver com isso, muito pelo contrário.
Já quanto às outras três, a parada está mais dura para Lula. A previsão é que as sentenças em primeira instância saiam entre março e agosto.
Mais condenações, obviamente, complicariam ainda mais o plano do petista de fugir para o Palácio do Planalto.
Lula, Bolsonaro e os evangélicos
Lula e Jair Bolsonaro estão empatados em citações espontâneas entre os evangélicos na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana, informa a Folha.
O ex-presidente tem 14% de preferências e o deputado federal tem 13% –empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos percentuais.
O desempenho do petista é mais forte entre os neopentecostais (21% de citações na pesquisa espontânea). Bolsonaro, por sua vez, vai melhor entre os evangélicos de denominações mais tradicionais, como a luterana (15%).
DEPOIS DE DIZER QUE AS IDEIAS DE ALOYSIO NUNES “TRANSBORDAM DE UM VASO SANITÁRIO”, BOLSONARO DIZ QUE PSDB ESTARIA COM LULA EM SEGUNDO TURNO (por Rodrigo Constantino, na Gazeta do Povo)
Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, o ministro das Relações Exteriores e senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP) disse que não crê em uma possível vitória do pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nas eleições presidenciais de 2018, principalmente se for enfrentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se pegar 10 Bolsonaros e espremer, não cabe em um pires. As ideias dele… distribuir arma para a população? É uma loucura. Onde já se viu? Além de uma coisa raivosa contra os homossexuais. Não creio que essa figura possa ter a maioria para governar o país”, disse durante o programa “90 Minutos”, apresentado por José Luiz Datena, nesta segunda-feira.
Para o ministro, o ex-presidente vence sem dificuldades se os dois se enfrentarem num eventual segundo turno.
Em resposta, o deputado federal também foi entrevistado por Datena e criticou a frase do ministro. “Não quero ser deslegante, mas as ideias dele [Aloysio] transbordam de um vaso sanitário”.
“Aloysio Nunes, logicamente, sabemos da vida perversa dele e a atual situação política dele. Eles, o sistema, preferem qualquer um do que eu. Tenho certeza que o PSDB estará com Lula caso ele vá para o segundo turno”, declarou Bolsonaro à Rádio Bandeirantes.
Os números da última pesquisa Datafolha sobre intenções de voto para a presidência da República esquentam o clima entre políticos. Segundo o instituto, Lula se fortaleceu na liderança e o deputado federal Jair Bolsonaro aparece isolado na segunda posição.
Aloysio Nunes foi motorista do guerrilheiro Marighella, que vai ter filme dirigido por Wagner Moura agora, transformando-se de monstro em herói pela ótica canhota. O PSDB é um partido que nunca demonstrou coragem de bater de frente com o PT de verdade, além de defender várias bandeiras “progressistas” comuns. FHC se mostra mais preocupado com a “onda conservadora” do que com a possibilidade de volta do PT e de Lula ao poder.
Juntando tudo isso e muito mais, a afirmação de Bolsonaro, de que o PSDB apoiaria Lula num eventual segundo turno contra ele, não parece absurda. E demonstra justamente porque os tucanos se perderam, em cima do muro, e merecem ser rejeitados nas urnas. O povo cansou não só da agenda esquerdista que vem destruindo o país, como dessa postura pusilânime de quem quer bancar o “isentão” enquanto defende (ou não consegue atacar) o que há de pior na política.
Rodrigo Constantino
1 comentário
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Amigos, todo e qualquer militante esquerdista radical tem um único discurso e usam sempre as mesmas e diversas armas, entre elas a calúnia, a difamação, a mentira, o cinismo, a inversão do sentido das palavras e distorção do sentido das narrativas aos diferentes aspectos da vida social. Aloysio Nunes chama a maioria da população brasileira de idiota já que foram derrotados no plebiscito do desarmamento, e isso diz muito sobre a personalidade autoritária e totalitária desse sujeito. É com essas pessoas que a FPA tem se associado. E é por isso que uma noticia como essa, da desoneração americana, não recebe nenhuma atenção por parte de seus integrantes, embora o impacto dela sobre o setor agropecuario do Brasil vá sofrer fortes impactos devido à desoneração americana. Aqui fazemos o sentido inverso, precisamos pagar altos impostos para que a esquerda ensine às crianças que menino não nasce menino e menina não nasce menina, para financiar projetos de liberação de drogas, abortos, estatais que são utilizadas para garantir a perpetuação da esquerda no poder. Se o custo de produção deles já era menor, ficará menor ainda, enquanto isso a esquerda brasileira insiste em tributar o setor, para depois culpar o imperialismo americano pela eterna dificuldade de se produzir no Brasil.
Parabéns pelo seu artigo, podemos acrescentar que os socialistas acham que dinheiro dá em arvores e esquecem que elas também secam se não cultivadas de maneira adequada.