TRISTE: Povo falta a encontro (manifestação em favor da Lava Jato). Lição: rede social não é vida real

Publicado em 27/03/2017 06:59
por REINALDO AZEVEDO, em VEJA.COM.. (Manifestação em favor da Lava Jato e contra o Congresso é caracterizada por um insucesso histórico. O óbvio se lembrou de acontecer, como sempre)

Bem, não dá para ignorar o óbvio: a baixa adesão às manifestações deste dia 26 surpreendeu até aqueles que, a exemplo deste escriba, eram os mais pessimistas. Como sabem os leitores, fui contra o ato desde o primeiro momento, afirmei que ajudava a levar água para o moinho das esquerdas e apanhei muito nas redes sociais por isso.

Por falar em “redes”, mais uma vez, a realidade dá uma lição que muitos se negarão a aprender — até porque quem sabe muito pouco costuma não ter sede de conhecimento, já que é o aprender que estabelece uma nova fronteira da ignorância, certo? Que lição é essa? Há uma diferença nada desprezível entre mundo real e mundo virtual.

Antes que volte às manifestações, uma lembrança. Consultem os arquivos. O meu primeiro grande choque com grupos de viés direitista se deu com a Primavera Árabe. Chamei, desde o início, de “Inverno Árabe” — depois a sacada virou até um clichê da crítica. Tirei sarro da expressão “Revolução do Facebook”. No caso do Egito, dizia, é a “revolução da Irmandade Muçulmana”, que é bem mais antiga, e o que se tinha era um movimento reacionário, não revolucionário. Certa feita cheguei a manter um debate até ríspido a respeito do assunto no clube Hebraica, em São Paulo.

Percebi, infelizmente, que parte da simpatia pela dita “Primavera Árabe” era só anti-islamismo. E, bem, os incautos não se davam conta de que se estava diante de um recrudescimento do Islã. Não há muito a fazer com os que se negam a aprender.

Ninguém é dono do povo
Como poderia dizer o Marx de “O 18 Brumário”, convém que as pessoas não confundam a própria pantomima pessoal com a história da humanidade, não é mesmo? E não afirmo isso apenas em relação aos outros. Prego-me essa lição todos os dias para que eu mesmo não confunda o meu desejo com os fatos; os meus anseios com a realidade; a minha eventual vaidade com a matemática. Nossos antipetistas deveriam ler “O 18 Brumário”. Nossos antipetistas deveriam ler. Não precisa nem de objeto direto. Sim, teoria faz falta. É claro que as parteiras, as práticas, são úteis e podem salvar vidas. Mas nunca ninguém pensou em criar uma maternidade só para elas. Acho que nem o PT chegou a tanto.

Não foram os movimentos de rua, o Facebook, o Reinaldo Azevedo, a Jovem Pan, a Folha, a Globo, outros ditos formadores de opinião que se querem ainda mais influentes que levaram milhões às ruas em defesa do impeachment. Foi a certeza, ancorada nos fatos, de que um partido conduzia o processo de assalto aos cofres e à legalidade. Foi a brutal crise econômica decorrente dos desastres do lulo-petismo. O Facebook e os outros elementos todos, eu inclusive, fomos apenas passageiros, eventualmente mensageiros, de uma insatisfação que estava viva nas pessoas. Olhavam para o seu futuro e não viam nada, como um piloto perdido numa nuvem, sem visibilidade e sem instrumentos de voo.

Grande catástrofe
Aí veio a grande catástrofe. A Lava Jato, com Rodrigo Janot no comando, disse ao Brasil que aquela centralidade do PT no esquema criminosa era falsa. Todos eram culpados igualmente. Para recorrer a expressão que já empreguei aqui, “partidos, políticos e pecados” seriam iguais, com uma distribuição fraternal e igualitária de culpas. Não sobrou alternativa que não a pura e simples militância de grupos políticos que se dizem contra a política.

Daí decorre uma pauta que não tem saída, na medida em que rejeita, por princípio, o possível e não diz como é que se alcança o impossível. O caso do fundo público é exemplar. Nas ruas, os gatos-pingados protestaram contra o dito-cujo. Mas qual seria a alternativa? Não há. Há flagrantes estupefacientes de descolamento entre candidatos a líderes e aqueles que seriam os liderados. Ainda tratarei deles.

Se não Marx, a Bíblia ao menos. Houve uma hora em que o povo começou a desconfiar se Moisés sabia mesmo o que estava fazendo. Deu em bezerro de ouro, não é? Em falso ídolo. Mas, naquele caso, Deus — ainda que aquele irascível! — estava no comando. E as coisas se arranjaram. Desta vez, parece que o demônio da prepotência e da intransigência quis testar seus limites.

E o povo faltou ao encontro.

Se esquerda vencer em 2018, culpa será da direita xucra

Quando antevi que, naquela toada, a esquerda voltaria ao jogo em 2018, os xucros se revoltaram porque foram confrontados com a própria obra (Por Reinaldo Azevedo)

Honestidade intelectual é uma coisa importante no debate. Se vocês lerem a coluna de Janio de Freitas deste domingo (post acima), constatarão que ele repete contra o ministro Gilmar Mendes as acusações da extrema direita e reincide nas habitualmente feitas pelas esquerdas. Mas, ora vejam!, o colunista não ataca o ministro por sua defesa, para 2018, do voto em lista e do financiamento público. Afinal, as esquerdas concordam com isso… Sim, Mendes e este escriba não gostam nem de uma coisa nem outra. Mas restou qual alternativa?

As acusações que as esquerdas fazem contra mim são de todos conhecidas. Não preciso reproduzi-las aqui. O que é relativamente novo é o ataque oriundo dos “New Kids on the Block” do antipetismo e da direita xucra. A turma não me perdoa porque aponto exageros e ilegalidades da Lava Jato, quando existem, sejam praticados contra petistas ou não.

Sim, eu acusei a ilegalidade da condução coercitiva de Lula.

Sim, eu acusei a inconstitucionalidade de parte do despacho de Sergio Moro contra um blogueiro petista.

Sim, eu acusei o absurdo da “coletiva do PowerPoint” de Deltan Dallagnol contra Lula.

Sim, eu afirmei que não havia nada de errado com o habeas corpus concedido ao petista Paulo Bernardo.

Sim, eu acho que há pessoas presas preventivamente em desacordo com o Artigo 312 do Código de Processo Penal.

E não há a menor, a mais remota, a mais pálida, a mais rudimentar possibilidade de que eu deixe de apontar, quando houver, as transgressões de procuradores, policiais federais ou juízes.

Há malucos e oportunistas querendo jogar no lixo, junto com a corrupção, as garantias fundamentais da democracia e do estado de direito. E, sim, eu estou entre aqueles que não deixarão barato.

Esquerda no jogo
E, finalmente, parte dos “haters” não se conforma que eu lhe tenha pespegado a pecha de “direita xucra”. E que tenha evidenciado que foi a militância desses xucros, em parceria com Rodrigo Janot, que concedeu ao PT o selo de “nada consta”. Como assim?

Ora, esses gênios da raça evidenciaram que todos são igualmente culpados, que todos são igualmente bandidos, que o mal estava e está mesmo é no “sistema” — inclusive o das garantias individuais.

Quando antevi, e os fatos vão me dando razão, que, naquela toada, a esquerda voltaria ao jogo em 2018, os xucros se revoltaram porque foram confrontados com a própria obra.

Se a esquerda vencer a disputa em 2018 — o que seria um desastre —, há de ser, claro!, por vontade da maioria dos votantes. Com estes ficará a responsabilidade. Mas a culpa caberá inteira à direita xucra, aquela que saiu alardeando pelas ruas e pelos bares que todos os políticos, os partidos e os pecados são iguais.

Há tolinhos achando que me desgasto ou sofro com essa dupla patrulha. Pois é. Considero, e outros melhores do que eu também, que raramente escrevi textos tão claros, com lógica tão cristalina, tão ancorados em fatos.

Na verdade, evidenciar que a direita democrática e liberal nada deve a xucros e brucutus é uma tarefa civilizatória.

O liberalismo tem uma fraca tradição no país e conta, reconheço, com poucos adeptos. Reacionários escancarados, gente que pensa com a pistola na mão e que alimenta um ódio indisfarçável do povo, tentaram e tentam vender seus delírios paranoicos e sua truculência como se liberalismo fosse.

Imaginem um liberal europeu tentando entender por que, afinal de contas, alguns que se dizem “liberais” no Brasil não se insurgem contra atos arbitrários de agentes do estado…

Que gente exótica, né? 

Sim, eu avisei, mas não vibro com a “flopada”. Estou é preocupado

Um leitor pergunta, e mal esconde a ironia, se estou contente com o insucesso da jornada deste domingo e se eu iria escrever textos na linha “bem que avisei”. Sim, eu bem que avisei.

Mas não! Não estou contente. Os únicos a ganhar com a trapalhada deste domingo são os esquerdistas, que, de forma clara e insofismável, levaram muito mais gente às ruas.

Poderia até conservar uma pontinha de satisfação porque resta evidente que eu operava com os critérios corretos. Mas lamento profundamente o descaminho dos que, à reforma permanente, que faz parte do credo liberal, preferiram a pauta reacionária, contra a política e os políticos, porque, afinal, as redes estão nessa “vibe”. Bem, a coisa “flopou”. Nem sei se é assim que se empregam esses vocábulos. Se ficar com cara de dinamarquês dançando samba, vocês me desculparão certamente.

Sabem como é… Às vezes, as pessoas “curtem” uma coisa no Face, uma segunda na face e ainda uma terceira nos fatos.

Não! Não estou contente. Ao contrário.

Estou chateado e preocupado porque é evidente que as esquerdas saberão tirar proveito do grande mico deste domingo.

Estou chateado e preocupado com flagrantes colhidos na rua que indicam que mais os movimentos do que as pessoas não estão sabendo distinguir o som da flauta do som da cítara, como pregava Paulo, o apóstolo que via com palavras.

Estou chateado e preocupado com a alheamento dos mais entusiasmados em relação às verdadeiras aflições da população.

Estou chateado e preocupado com a permanente depredação das instituições.

Estou chateado e preocupado ao constatar que a extrema direita minoritária conseguiu esmagar o que havia de liberal nas ruas.

Assim, não me venham perguntar se estou satisfeito. Tenho muitas outras razões para a satisfação intelectual. Feliz eu fiquei quando consegui mudar uma tradução oficial do Vaticano.

Não preciso que um troço desastrado como esse aconteça. Aliás, dentro dos limites da minha profissão e de suas exigências éticas, tentei impedir que acontecesse.

Possibilidade virtuosa: um mea-culpa reconhecendo os erros, com uma autocrítica sincera. Possibilidade viciosa: agir como o médico doido que, ao perceber que ministrou o remédio errado, resolve dobrar a dose para mostrar que o importante é ser convicto.

Infelizmente, acho que o médico doido vai ganhar.

Na Folha: sucesso e insucesso de manifestação seriam pró-esquerda

Escrevo um texto na Folha desta segunda sobre os protestos de domingo. Leiam trechos:

Crônica de desastre anunciado? Melhor ser rigoroso também com o texto: foi a crônica de um clichê anunciado.

Não gostava do que antevia quando se anunciou o protesto e gosto menos ainda do resultado. Por que me opus à manifestação? A pauta era ampla e confusa; tanto o sucesso como o insucesso interessariam às esquerdas; mais uma vez, assistiríamos a uma depredação da racionalidade e da lógica. Uma pena e uma lástima!
(…)
Então os manifestantes se rendem à pauta política do MPF, mas rejeitam seus desdobramentos práticos e fatais? Não se vai, dadas impossibilidades várias, retomar a doação de empresas para 2018. Terá de ser fundo público, eventualmente misto. E isso implica, não há saída, a lista.

Sim, ouvi neste domingo um “não” a “mais dinheiro para os políticos”. É de uma alarmante irracionalidade. Felizmente, escrevo ancorado em princípios, não em oportunidades.
(…)
Enfrento o diabo nas redes sociais, que não são a tradução da vida real, desde que afirmei que a demonização da política, conduzida pelo MPF e pelo candidato Rodrigo Janot, acabaria por retirar do PT o papel de protagonista do petrolão. E cravei: a direita xucra ressuscitará as esquerdas. Acertei. E os xucros escoicearam.
(…)
Ademais, sem alternativas, resta a estratégia de redução de danos. Que se aprovem já, para 2022, o voto distrital misto e a volta do financiamento por empresas, na forma da lei. E teremos três anos para discutir essa legislação e para criar os distritos.

E sem queimar navios!
(…)

Íntegra aqui

Política vai mudar; questão é saber se para melhor (por VINICIUS MOTA, na FOLHA)

A guerra é a continuação da política, mas por outros meios, escreveu Clausewitz. No conjunto das provas da Lava Jato revela-se, ou confirma-se, que as empreiteiras no Brasil eram a continuação do Estado, mas por outros meios.

O verbo colocado no passado não transpira otimismo descolado dos fatos. O ambiente político-popular e institucional dominante no Brasil desde 2013 provavelmente terá trucidado esse modelo de predação oligárquica das rendas nacionais.

A pedra fundamental de uma reforma política com alto potencial de impacto está, portanto, assentada. Os guichês usuais do financiamento da atividade eleitoral foram fechados e não serão reabertos.

Os políticos eleitos poderão até ser os mesmos de sempre, na hipótese conservadora, mas seus compromissos para o exercício do mandato serão outros.

Afirmar que "serão outros", obviamente, não significa dizer que serão melhores do ponto de vista do interesse da sociedade. Daí a importância do debate, frenético no círculo político, sobre as regras a adotar para as próximas rodadas eleitorais.

Deixar tudo como está seria a resultante de insolúvel discórdia entre os congressistas acerca do rumo a tomar. Nesse caso, será ociosa a discussão sobre instituir a lista fechada, aquela formulada e ordenada pelas lideranças partidárias e entregue ao eleitor como fato consumado.

Os donos das legendas terão, de qualquer modo, cada vez mais poder de vida ou morte sobre as candidaturas, se não como imperadores das listas, ao menos como canalizadores da maior fonte remanescente de recursos, o fundo partidário.

Conferir tamanho poder a esses caciques significará transferir, das empreiteiras para os cartórios partidários, o problema sem necessariamente combatê-lo. O voto distrital, para o qual caminharam os sistemas eleitorais nas nações desenvolvidas, parece ser uma resposta mais razoável 

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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (veja.com)

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1 comentário

  • Aurelio Leones Sillas

    Perfeita colocação..., estamos todos, todos, trabalhando para as esquerdas..., o duro que até inconscientemente!

    1
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      por paulo eneas

      O colunista Reinaldo Azevedo não é alguém com quem valha a pena gastar muita tinta virtual. Mas como ainda lhe resta algum público residual, vale a pena fazer algumas observações sobre seu artigo dessa segunda-feira na Folha de São Paulo e seus comentário em seu perfil na rede social:

      ? O colunista não sabe a diferença entre globalismo e globalização, e portanto não tem qualificação nem competência alguma para qualquer discussão séria sobre geopolítica.

      ? Sob pretexto de condenar a demonização da política, o colunista defende de modo ferrenho a mesma classe política que há décadas demonizou de fato a política, transformando-a no balcão de negócios criminosos contrários aos interesses da nação.

      ? O colunista condenou as manifestações desse domingo não pelos seus possíveis vícios, mas pelas suas virtudes: as pessoas foram às ruas ontem contra a classe política que o colunista tanto defende e protege, especialmente os integrantes de seu partido.

      ? O colunista defende a lista fechada nas eleições, que chama eufemisticamente de lista pré-ordenada, usando o mesmo argumento mentiroso e cínico das esquerdas e da classe política: uma vez que o financiamento das campanhas é público, a lista fechada é inevitável. Não existe inevitabilidade em política, mas sim decisões, tomadas por pessoas de carne e osso. Lista fechada representa a decisão da classe política de cassar do eleitor o direito de escolher seus representantes.

      ? Reinaldo Azevedo diz que a Lava Jato nunca esteve sob ataque. O que classe política mais tem feito em tempos recentes é tentar aprovar medidas para liquidar ou tornar inócuos os efeitos da Lava-Jato. Aqui o colunista resolve simplesmente mentir, exibindo um completo desprezo pela inteligência dos leitores que ele ainda tem.

      ? O colunista também mente ao chamar de extemporânea o suposto pedido de revisão do Estatuto do Desarmamento. Desafiamos Reinaldo Azevedo a mostrar aos seus leitores que ainda restam quem foi para a ruas domingo para pedir "revisão" do Estatuto do Desarmamento. Com a exceção de um único grupo, todos os demais foram claros na exigência do fim do tal estatuto, e não sua revisão.

      O fato é que o colunista está aos poucos se tornando uma figura pós-caricata, que se lançou numa missão quixotesca de atacar a direita usando o repertório e clichês e falácias da esquerda, ao mesmo tempo em que procura desesperadamente proteger a classe política sob pretexto de defesa do Estado Democrático de Direito. Reinaldo Azevedo tornou-se o non-sense da grande imprensa e em breve se tornará um não-assunto.

      Com a colaboração de Angélica Ca. Foto: reprodução da internet

      #CriticaNacional #TrueNews

      por paulo eneas

      O colunista Reinaldo Azevedo não é alguém com quem valha a pena gastar muita tinta virtual. Mas como ainda lhe resta algum público residual, vale a pena fazer algumas observações sobre seu artigo dessa segunda-feira na Folha de São Paulo e seus comentário em seu perfil na rede social:

      ? O colunista não sabe a diferença entre globalismo e globalização, e portanto não tem qualificação nem competência alguma para qualquer discussão séria sobre geopolítica.

      ? Sob pretexto de condenar a demonização da política, o colunista defende de modo ferrenho a mesma classe política que há décadas demonizou de fato a política, transformando-a no balcão de negócios criminosos contrários aos interesses da nação.

      ? O colunista condenou as manifestações desse domingo não pelos seus possíveis vícios, mas pelas suas virtudes: as pessoas foram às ruas ontem contra a classe política que o colunista tanto defende e protege, especialmente os integrantes de seu partido.

      ? O colunista defende a lista fechada nas eleições, que chama eufemisticamente de lista pré-ordenada, usando o mesmo argumento mentiroso e cínico das esquerdas e da classe política: uma vez que o financiamento das campanhas é público, a lista fechada é inevitável. Não existe inevitabilidade em política, mas sim decisões, tomadas por pessoas de carne e osso. Lista fechada representa a decisão da classe política de cassar do eleitor o direito de escolher seus representantes.

      ? Reinaldo Azevedo diz que a Lava Jato nunca esteve sob ataque. O que classe política mais tem feito em tempos recentes é tentar aprovar medidas para liquidar ou tornar inócuos os efeitos da Lava-Jato. Aqui o colunista resolve simplesmente mentir, exibindo um completo desprezo pela inteligência dos leitores que ele ainda tem.

      ? O colunista também mente ao chamar de extemporânea o suposto pedido de revisão do Estatuto do Desarmamento. Desafiamos Reinaldo Azevedo a mostrar aos seus leitores que ainda restam quem foi para a ruas domingo para pedir "revisão" do Estatuto do Desarmamento. Com a exceção de um único grupo, todos os demais foram claros na exigência do fim do tal estatuto, e não sua revisão.

      O fato é que o colunista está aos poucos se tornando uma figura pós-caricata, que se lançou numa missão quixotesca de atacar a direita usando o repertório e clichês e falácias da esquerda, ao mesmo tempo em que procura desesperadamente proteger a classe política sob pretexto de defesa do Estado Democrático de Direito. Reinaldo Azevedo tornou-se o non-sense da grande imprensa e em breve se tornará um não-assunto.

      Com a colaboração de Angélica Ca. Foto: reprodução da internet

      #CriticaNacional #TrueNews

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