Vinho com bilhete de Emílio Odebrecht a Lula é encontrado no sítio de Atibaia
A Polícia Federal encontrou no sítio Santa Bárbara, em Atibaia, o que considera uma evidência ao mesmo tempo de que o ex-presidente Lula é o verdadeiro proprietário do imóvel quanto da intimidade que ele tinha com as grandes empreiteiras investigados na Lava-Jato.
Juntamente com um vinho guardado numa elegante caixa com duas taças, um bilhete manuscrito de Emílio Odebrecht parabenizando Lula pelo aniversário, em 27 de outubro de 2010.
No texto, carinhoso, o dono da construtura — investigada por repassar dinheiro para reformar o sítio de Atibaia e por pagamentos feitos por palestras a Lula — elogia a qualidade do vinho, um reserva especial, e se despede como “o amigo de sempre”.
Kalil Bittar em Atibaia: ‘Estou na casa daquela acumuladora chamada Marisa Letícia’
Em um relatório de inteligência divulgado nesta quinta-feira, a força-tarefa da Lava-Jato vê novos indícios de que o sítio de Atibaia é mesmo da família Lula da Silva.
Em uma ligação interceptada em 26 de fevereiro, Kalil Bittar, irmão de Fernando Bittar, um dos donos oficiais da propriedade, entra em contato com Fábio da Silva, o Lulinha, para pedir autorização para convidar pessoas para um churrasco.
Em seguida, é Lulinha quem liga para o caseiro, Maradona, para avisar que Kalil chegaria no dia seguinte.
“Causa estranheza o fato de que apesar de, oficialmente, o sítio de Atibaia ser de propriedade de FERNANDO BITTAR e JONAS SUASSUNA, KALIL BITTAR pede autorização de FÁBIO SILVA para convidar determinadas pessoas para o churrasco”, afirma a Polícia Federal em relatório.
E não para por aí: no dia seguinte, 27 de fevereiro, Kalil entra em contato com Renata, esposa de Lulinha, e afirma estar “na casa daquela acumuladora chamada Marisa Letícia”.
Dona Marisa a Lulinha: ‘Eles que enfiem essas panelas no c*’
A ex-primeira-dama Marisa Letícia compartilha da mesma “classe” de Lula no trato ao telefone.
Em ligação interceptada pela Lava-Jato em 23 de fevereiro, ela conversa com o filho Fábio, o Lulinha, sobre os panelaços recentes.
Lulinha é irônico: “As pessoas estão se manifestando, têm direito constitucional de bater panela”.
Ao que ela responde: “Eles que enfiem as panelas no c*”.
A mulher do ex-presidente minimiza os protestos, diz que eles estão diminuindo e que as panelas batendo vem do prédio dos “coxinhas” :
“Vem desses prédios que custam 500 … 500 mil e eles ainda estão pagando. A favela não se manifestou”, afirma.
Marisa mostra ainda indignação com o fato de haver protestos em São Bernardo do Campo, onde mora, e tradicional reduto petista:
“Aí [em São Paulo, onde está Lulinha], eles elegem o Alckmin, o que você quer? Mas aqui em São Bernardo, uma cidade de trabalhador? Que que é isso?”
A descoberta da conspiração forjada por Lula e Dilma exige o imediato afastamento do
bando criminoso que controla o governo
O ex-presidente da República reduzido a caso de polícia e o caso psiquiátrico promovido a chefe de governo conspiraram sem vergonha nem cautelas para sabotar a Operação Lava Jato, impedir o desmonte do maior esquema corrupto da história e livrar do merecidíssimo enquadramento no Código Penal a obscenidade que chefia a seita lulopetista, a organização criminosa desbaratada pela Polícia Federal, a Casa Civil e, disfarçado de ministro, o governo em adiantado estado de decomposição. Ponto. O resto é vigarice de doutor de porta de cadeia, ladainha de devoto descerebrado, choradeira de fanático sem cura, conversa fiada de quem não tem mais para onde correr.
Quando Lula foi levado para o depoimento que vinha driblando na Polícia Federal da qual continuou a debochar, os tripulantes do titanic infestado de cafajestes tentaram manipular a forma para embaçar o conteúdo. O berreiro em torno da “condução coercitiva” foi a mágica de picadeiro ensaiada para evitar que a justa fúria dos lesados desabasse sobre o prontuário. Obrigar um meliante a conversar com o delegado não tem nada de mais. Intoleráveis são as bandalheiras que vicejaram no sítio em Atibaia, as safadezas amontoadas no triplex do Guarujá, as negociatas que introduziram o camelô de empreiteira no clube dos ricaços sem profissão definida.
Abalroados pela divulgação das repulsivas conversas telefônicas, Lula, Dilma e seus comparsas sacaram do coldre o mesmo trabuco enferrujado. Pelos gemidos das carpideiras de cadáveres adiados, vilão é o juiz Sérgio Moro. Mostrar ao país o que pensam, dizem e fazem a esquisitice que virou presidente e o farsante que a pariu — como pôde a república de Curitiba autorizar tamanha enormidade? Como esquecer a folha de serviços prestados ao país pelo reizinho que se expressa em linguagem de cortiço?, rosna a matilha de rábulas do Instituto Lula e geme o que resta do rebanho do PT.
Chega de farisaísmo, retrucaram nesta quarta-feira as multidões devolvidas às ruas pela descoberta da conspiração contra o Estado Democrático de Direito. Foi a gota d’água. É hora de encerrar o velório interminável e sepultar um governo fora da lei. O Poder Executivo está sob o comando de uma organização criminosa. Que o Legislativo e o Judiciário cumpram o seu dever sem delongas nem firulas. O povo nas ruas tem pressa.
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