BUZINAÇO E PANELAÇO CONTRA O PT – Volte Lula, volte, sim! Dê aos brasileiros a chance de lhe dizer “não”

Publicado em 06/05/2015 09:12
por Reinaldo Azevedo, de VEJA.COM

BUZINAÇO E PANELAÇO CONTRA O PT – Volte Lula, volte, sim! Dê aos brasileiros a chance de lhe dizer “não”

Pois é… De seu exclusivo ponto de vista, Dilma fez bem em não participar do horário político do PT, né? É claro que as vaias, a bateção de panelas e o buzinaço também a homenagearam. Mas, desta feita, ficou mais claro — e, insisto, refiro-me a São Paulo, por enquanto: não é preciso que apareça a imagem da presidente ou de alguém do seu governo para que tenha início o protesto.

Há dois dias, Lula resolveu fazer ameaças na linha “olhem que eu volto”. E eu o desafiei aqui: “Volte, sim!”. Para que possa ser derrotado.

Ah, sim: o horário do partido investiu de novo naquela tecla de que, antes, havia o caos. Até que o PT chegou, e se fez a luz. Quem ainda acredita nisso?

A fala de Lula no programa de hoje, meio malandra, transformou as férias e o 13º em conquistas da legenda… Quase mais ninguém acredita nessa patacoada.

Por Reinaldo Azevedo

FORA LULA E FORA PT – Por enquanto, notícia de panelaço e buzinaço em 19 Estados e Distrito Federal

 Que se saiba até agora, houve protestos durante o programa político do PT nas capitais de 10 Estados, além do Distrito Federal: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Fortaleza. Florianópolis, Maceió, São Luís, Belém, Natal, Teresina, Manaus, João Pessoa, Vitória, Cuiabá. Em São Paulo, as manifestações não se limitaram à capital. Também se ouviram buzinaço e panelaço em Ribeirão Preto, Campinas, Santos, Santo André, São José dos Campos…

E olhem que se tratou de um mero programinha, de 10 minutos, que foi até meio chocho. Imaginem se é mesmo o PT no melhor da sua forma, afrontando o bom senso.

 

Na cidade de São Paulo, na Vila das Mercês (não é nem Higienópolis nem Itaim…)

Na cidade de São Paulo, Itaim

Na cidade de São Paulo, Vila Leopoldina

Na cidade de São Paulo, no Mandaqui

Em Santos, SP

No Rio, em Ipanema

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No Rio, Barra da Tijuca

Em Salvador

Em Santo André – SP

Em Maceió

Em Belo Horizonte

Em Recife
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Em São José dos Campos – SP
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Em Brasília
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Em Fortaleza

Por Reinaldo Azevedo

Atualização do buzinaço-panelaço anti-Lula e anti-PT: 23 Estados e Distrito Federal

Até agora, não tenho notícia de manifestações apenas em três capitais: Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Macapá (AP). Se houve, espero que leitores desses três Estados me avisem. Com vídeo, será melhor ainda.

Minha contabilidade anterior eram 19 Estados mais Brasília. Não estavam na lista as seguintes capitais: Aracaju (SE), Palmas (TO), Campo Grande (MS) e Rio Branco (AC). Agora estão.

Balanço até agora: protesto em 23 Estados e Distrito Federal.

Volta, Lula, volta!

Por Reinaldo Azevedo

 

CUNHA DÁ UM XEQUE-MATE EM LULA – Babalorixá vai à TV e faz firula como no tempo em que tomava Black Label na Fiesp e pinga com os operários. E se dá mal!

Luiz Inácio Lula da Silva, sim, ele mesmo!, acaba de criar, com a sua fala irresponsável no horário político do PT um problemão para a presidente Dilma. E já tomou um contra-ataque. Não tem jeito: os “companheiros” não perceberam que não ditam mais a pauta. O que aconteceu?

Na televisão, Lula afirmou que o Congresso estava retirando direitos dos trabalhadores. Em suma: em vez de se pronunciar como um homem das instituições, resolveu falar como chefe de facção, tentando jogar a população contra o Parlamento. Sim, Lula se referia principalmente ao projeto das terceirizações, mas foi ambíguo o bastante para colocar todo o Legislativo na mira.

Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara, aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa, anunciou em seguida que seu partido não aceita mais votar nesta quarta a MP 665. E não o fará enquanto o PT não definir a sua posição, não fechar questão em favor do pacote fiscal e não parar de tentar jogar a população contra o Congresso.

Xeque-mate!

Picciani foi irônico. Afirmou que o seu partido se deixava, então, convencer por Lula, obedecendo a sua orientação. Já foi o tempo em que o PT votava uma coisa no Congresso e dizia outra para o distinto público. Aliás, essa é uma prática antiga de Lula, desde quando era sindicalista.

Quando chefiava o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e negociava com o então Grupo 14 da Fiesp, lá no fim dos anos 70 e início dos anos 80, fechava acordo com os empresários, em reuniões regadas a Black Label, mas fazia discurso radical para as massas, segurando a greve por mais algum tempo, até começar a recuar e aprovar a proposta que havia sido negociada com o copo. Depois comemorava com a pobrada com uma pinguinha.

Nessa brincadeira, muita gente perdeu o emprego, enquanto Lula pavimentava seu caminho para a Presidência da República.

Agora, há um Cunha no meio do caminho. No meio do caminho, há um Cunha. A única esperança mesmo dos companheiros é que Rodrigo Janot consiga quebrar as pernas do presidente da Câmara. Para isso, no entanto, precisará contar com os votos do Supremo. Vamos ver.

Cunha anunciou que a sessão que vai discutir a MP 665 começará ao meio-dia desta quarta, que será quente. O PT, em suma, vai ter de decidir se pertence à base ou não. O deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) fez a ironia final: “Lula acaba de enterrar o ajuste fiscal. Se o ex-presidente Lula é contra retirar direitos dos trabalhadores, quem somos nós, simples deputados, para contrariar o líder?”. 

Por Reinaldo Azevedo

À CPI, Costa reafirma que dinheiro do petrolão abasteceu campanha de Dilma

Na VEJA.com. Volto mais tarde.
Um dos principais delatores da operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fala nesta terça-feira à CPI que investiga os desvios na estatal. Em seu depoimento, ele reafirmou as acusações feitas em depoimentos à Justiça e disse que parte dos recursos desviados financiou a campanha de Dilma Rousseff em 2010.

O ex-diretor admitiu que atendeu a um pedido do ex-ministro Antonio Palocci e ‘liberou” 2 milhões de reais para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. O valor, segundo Costa, partiu dos recursos desviados da Petrobras. “Houve um pedido de 2 milhões para a campanha da presidente Dilma”, admitiu ele. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) perguntou: “E o senhor autorizou que fosse tirado da cota do PP, porque o Alberto Youssef não o faria sem o senhor autorizar?”. Costa confirmou: “Sim”.

O delator confirmou ter tratado de propina com diversos políticos. Entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB), atual senador. Costa isentou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). ?

Paulo Roberto Costa afirmou ainda que o valor da propina era embutido no orçamento das obras pelas empreiteiras. “O sobrepreço que tinha nesse processo aí era de 3%, 2%, 1%, que se não tivesse a formação do cartel não teria porque seria um processo competitivo”, disse ele, negando que tenha alterado sua versão sobre a origem da propina.

Costa reafirmou que as doações eleitorais de grandes empresas carregam interesses escusos. “Não existe doação sem que as empresas depois não queiram recuperar o que foi doado. Isso não existe. E foi me dito por mais de um empresário. Se ele doa 5 milhões de reais, ele vai querer cobrar mais na frente 20 milhões de reais”, declarou. A afirmação vai ao encontro da tese dos promotores a respeito do uso de doações oficiais para pagar propina.

O ex-diretor, que era funcionário de carreira da Petrobras, disse que foi alçado a um posto de comando por indicação política do PP e afirmou que o esquema de corrupção não partiu nem de funcionários nem das empresas. “Nada disso teria acontecido se não fosse alguns maus políticos que levaram a Petrobras a fazer o que fez”, declarou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu uma exceção ao ato que proíbe a tomada de depoimento de presos nas dependências da Casa: a regra não vale mais para quem cumpre prisão domiciliar. Por isso Costa pôde ser ouvido no plenário da CPI.

À CPI da Petrobras, o delator voltou a citar o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. Costa disse que houve um pedido de ajuda financeira para a campanha ao governo do Estado feito “por um secretário que hoje ocupa uma vaga no Senado”, referindo-se ao pessebista Fernando Bezerra, ex-ministro da Integração no governo Dilma e investigado na Lava Jato. “Esse contato foi feito e o recurso, repassado”, resumiu o ex-diretor da estatal.

Costa, que se disse arrependido de ter participado do esquema de corrupção, saiu em defesa da petrolífera brasileira e afirmou que, apesar dos erros, a estatal não é uma empresa “de fundo de quintal”. “A Petrobras tem controles e acompanhamentos. As pessoas que trabalham lá são sérias”, afirmou. O ex-diretor, por outro lado, disse que não pode responder sozinho pelas irregularidades na companhia. “Não tem nenhum contrato que foi aprovado por mim ou por algum diretor de forma isolada. Todos foram aprovados pela diretoria executiva – ou seja, pelo presidente e por todos os diretores”, disse.

PSDB
Costa relatou à CPI que, em 2009, foi procurado pelo então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, com uma oferta: o tucano disse que poderia “minorar” ou “postergar” os trabalhos de outra Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava a Petrobras. Em troca, o tucano pediu um “ganho financeiro”. O intermediário da reunião foi Eduardo da Fonte (PP-PE), hoje líder do PP na Câmara dos Deputados. Segundo Costa, houve outros dois encontros em que os detalhes foram acertados. Costa não soube dizer se o pagamento foi feito de forma oficial ou extraoficial, mas assegurou que o valor foi repassado pela empreiteira Queiroz Galvão. “Esse valor foi efetivado, foi pago e esse evento (a CPI) depois deixou de ter a prioridade”, afirmou.

Pasadena
No caso da refinaria de Pasadena, cuja compra causou um prejuízo de 792 milhões de dólares à estatal, Costa afirmou que a responsabilidade é do conselho de administração da empresa. “Estão imputando à diretoria da Petrobras toda a responsabilidade pela compra da refinaria. É só qualquer pessoa ler o estatuto da Petrobras e vai ver que a diretoria da Petrobras não tinha autonomia para compra ou venda de qualquer ativo. Quem tinha era o Conselho de Administração”, disse ele. Na época, o conselho era presidido por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.

Prejuízo
O delator contou ter alertado o conselho de administração da empresa sobre a política de preços da companhia, que impediu correções no valor do combustível nos últimos anos. “A Lava Jato é 10% do prejuízo que a Petrobras teve nos últimos anos devido à defasagem de preço”, disse ele. Costa afirmou ter avisado ao conselho “quatro ou cinco vezes”, baseado em estudos, sobre os riscos da escolha. Mas ele não foi ouvido. “A proposta negativa vinha por parte do presidente do conselho, o ministro Guido Mantega. Ele é quem dizia não ao aumento de preços. Plenamente ciente das consequências disso”, afirmou. ?

Por Reinaldo Azevedo

 

PT e corrupto confesso têm a mesma receita para “passar o país a limpo”. Quem se surpreende?

Não posso fazer nada se entendo certas coisas com um pouquinho mais de rapidez do que alguns bocós arrogantes. O post em que digo que Paulo Roberto Costa agora virou especialista em reforma política e defende a mesma tese do PT foi publicado às 16h42. Às 17h58, a Folha publica esta pérola:
“O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) questiona a Paulo Roberto Costa se todos os recursos de doações estão contaminados por propina, ao que o ex-diretor responde que ‘sim’. Pergunta também se Costa é a favor do fim das doações privadas de campanha. ‘Eu acho que pra passar esse país a limpo, sim’, disse o ex-diretor.”

Entenderam? O PT — e as esquerdas no geral — e Paulo Roberto Costa acham que só se passa o país a limpo com o fim da doação de empresas a campanhas eleitorais.

Não! Eu não penso que o sujeito está lá a serviço do PT — é que há alguns trouxas que não sabem ler ironia. Eu estou apontando apenas a identidade de ponto de vista. Tanto o partido como o corrupto confesso pensam em “passar o país a limpo” com a mesma medida. Que todas as acusações que ele faz sejam investigadas, sim. Mas tomá-lo como conselheiro? Tenham paciência!

Por Reinaldo Azevedo

 

Ah, se Padre Vieira fosse vivo, faria agora o “Sermão do Bom Ladrão – Versão 2.0” em homenagem a Paulo Roberto

Sim, ainda farei outro texto sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa, mas há coisas que são mesmo do balacobaco. Aos deputados da CPI, ele fez a seguinte declaração, que quase me leva às lágrimas:

“Sabíamos do cartel? Sabíamos! Não tomamos nenhuma ação? Não tomamos nenhuma ação. Aí que nós erramos.”

Como assim? Eles “sabiam” do cartel??? Mas esperem aí: então eles foram conquistados pelo tal cartel, é isso? Não fosse o dito-cujo, seriam homens probos? E que história é essa de “erramos”? O erro é algo involuntário, que a pessoa comete sem querer, geralmente percebido quando as consequências desagradáveis se mostram.

Paulo Roberto Costa errou ou delinquiu?

Ah, mas o corrupto confesso tinha consciência, tá, pessoal? Afirmou que, num dado momento, ele se indignou e pensou em “convidar” outras empreiteiras para tocar as obras. Disse: “As empresas do cartel me falaram que eu ia quebrar a cara porque as empresas não iam dar conta de fazer o serviço”.

Perceberam? Nessa versão, não eram Paulo Roberto e os outros corruptos que atuavam na empresa que cobravam propina; as empreiteiras é que se impunham.

Ora, Paulo Roberto afirmar que “errou” ao não fazer nada é uma pilantragem retórica. Por que ele faria? Não era justamente a existência disso a que ele chama “cartel” — que cartel não era — que lhe garantia os ganhos milionários?

Aliás, ele próprio confessou que só chegou ao posto a que chegou com o compromisso de fazer safadezas:
“Não posso dizer que eu não tinha aspiração de um dia chegar ao cargo de diretor. Tinha. Eu tinha sonhos. (…) Eu, como engenheiro, tinha sonhos de chegar à diretoria. Obviamente, sabia que ia ter problemas, não sabia a extensão do problema. Na primeira conversa que eu tive com o deputado José Janene [à época do PP, morto em 2010], ele falou ‘nós vamos te apoiar e você vai ajudar o partido’.”

Preço dos combustíveis
Paulo Roberto, em suma, tentou demonstrar que é um homem rousseauniano à sua maneira: era essencialmente bom; os maus homens é que o corromperam. Tanto é assim que, mesmo se dedicando a falcatruas, eles se preocupava com os destinos da empresa. Mas disse, sim, uma coisa verdadeira: a pindaíba em que está a Petrobras não se deve principalmente à corrupção.

Leiam esta declaração:
“A Lava Jato é repugnante, não deveria ter acontecido. Com certeza, eu tava errado. Mas o maior problema da Petrobras, que arrebentou a Petrobras, é a defasagem dos preços dos derivados que o governo segurou. O governo segurou o preço do diesel, o preço da gasolina, e esses valores possivelmente deram rombo de R$ 60 bilhões, R$ 80 bilhões. Vamos imaginar que seja R$ 60 [bilhões]. A Lava Jato, com R$ 6 bilhões, dá 10% do rombo da Petrobras, que o governo manteve os preços congelados e arrebentou com a empresa. A Lava Jato é um problema? É. É o maior problema? Não é. O maior problema da Petrobras é a gestão política que fazem da companhia.”

Nesse particular, ele está certíssimo, mas essa conta já está na imprensa faz tempo, não é? Eu gostei mesmo foi de saber que ele, pessoalmente, defendeu o reajuste dos combustíveis entre 2010 e 2012, mas nunca foi ouvido.

E o depoente livrou, então, a cara de José Sérgio Gabrielli: “Vale aqui colocar também que o presidente Gabrielli, nesses assuntos todos que eu levava ajuste de preços, sempre me apoiou nos termos de me ajudar nos argumentos do ajuste de preços, mas, infelizmente, tanto eu como o presidente Gabrielli fomos votos vencidos”.

Que homem bom! Paulo Roberto ajudou a fraudar a Petrobras em alguns bilhões, mas pensava no seu futuro: queria ajustar o preço dos combustíveis. Cobrava propina das empreiteiras do grupo a que ele chama cartel, mas, indignado, pensava em chamar empresas de fora.

Olhem aqui: no meu blog, bandido é tratado como bandido. Não há espaço para heroísmos dessa espécie, ainda que o homem ajude a prender um monte de outros… bandidos!

A Justiça pode lhe conceder os benefícios de sua tortuosa delação premiada. Felizmente, eu não preciso.

Por Reinaldo Azevedo

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Blog Reinaldo Azevedo (VEJA)

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