Lula quer “enfiar jornalista um dentro do outro”… Uuuiii! Que medo dele!!! Ou: Volte, sim, Lula! O Brasil quer acertar as contas
Lula quer “enfiar jornalista um dentro do outro”… Uuuiii! Que medo dele!!! Ou: Volte, sim, Lula! O Brasil quer acertar as contas com você!
O Babolorixá de Banânia, o Apedeuta, o Poderoso Chefão do PT, Lula, em suma, participou do ato promovido pela CUT neste Primeiro de Maio. Discursou ao lado de um cartaz que dizia “Abaixo o Plano Levy”. Só fica no palanque ao lado de homem tão ilustre quem passa pelo rígido filtro de sua segurança pessoal e da própria Central. Logo…
Ele estava bravo, vociferante. Depois de pedir paciência com Dilma — afinal, disse, “ela foi eleita para governar quatro anos” (como se não pudesse ficar oito) —, resolveu se dedicar a seu esporte predileto, que é falar bem de si mesmo e fazer ameaças.
Disse não ter a intenção de disputar eleição em 2018, a menos, claro, que a gente não se comporte: “Não me chame para briga porque eu volto. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. A Dilma é presidente, e eu quero que ela governe esse País, e eu fico quieto no meu lugar para não dizer que eu estou tendo ingerência.”
Como se vê, ele fica quietíssimo! Uai! Que volte! Sugiro a Lula que caminhe, por exemplo, pelas ruas de São Paulo, sem claque encomendada. Vamos ver o que acontece. Vamos ouvir o que lhe diz o povo. Segundo o ex-presidente, as elites nunca ganharam tanto dinheiro como nos governos do PT — o que, a depender do setor a que se refira, é mesmo verdade, né? Ora, se é assim, por que elas participariam, então, de um suposto complô contra o partido? Ele tem uma explicação psicológica: porque “são masoquistas”. Ah, bom!
Ele também acusa a imprensa de tentar envolvê-lo na Operação Lava Jato. E recorreu a uma estranha imagem para se defender:
“Eu não ia dizer isso aqui, mas estou notando todo santo dia insinuações: ah! Lá na Operação Lava Jato estão esperando que alguém cite o nome do Lula porque o objetivo é pegar o Lula. Essas revistas brasileiras são um lixo e não valem nada. Eu certamente serei criticado por estar sendo agressivo, mas queria dizer que peguem todos os jornalistas da Veja e da Época e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade neste País”.
Nossa! Será que Lula dará aos jornalistas ao menos o direito de escolher, ou será o partido a decidir quem vai entrar em quem?
Volte, sim, Lula! Não vejo a hora de tê-lo, de novo, disputando o coração dos eleitores brasileiros.
O homem parece ter revelado também um plano malsucedido de compra de consciências. Leiam:
“Eu conheci muitos meios de comunicação falidos e ajudei porque acho que é importante ajudar, porque a comunicação tem de ser forte, democrática e tem de funcionar. Quando alguém dizia que o BNDES não podia financiar prédio de editora, eu dizia, ‘pode’. O dono de um jornal tem de ser tratado como qualquer empresário e ter direito a um financiamento e não precisa falar bem do governo porque ninguém está pedindo isso”.
Huuummm… Digamos que tudo tenha se passado como ele falou. Estou enganado, ou Lula recorreu ao que era dinheiro obviamente público — a grana não terá saído de seu bolso pessoal, certo? —, mas esperava que os beneficiários lhe fossem pessoal e politicamente gratos? Pergunto de outro modo: ele agiu porque achava que era o legítimo e o legal ou porque esperava pagas irregulares?
Volte, sim, Lula! O Brasil quer acertar as contas com você!
Por Reinaldo Azevedo
Renan Calheiros, o parceirão de Lula, vai à TV Senado e dá a sua receita para destruir de vez o Brasil
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, fez um pronunciamento na TV Senado que, na prática, apesar da retórica, joga no lixo o pacote fiscal do governo. Vejam. Volto em seguida.
O presidente do Senado fala num tal “pacto pelo emprego”. Na crítica ao governo, fez um sarapatel danado. Atacou o aumento de impostos, ok. Mas também criticou a elevação das tarifas públicas e dos juros, como se as duas questões, hoje em dia, fossem uma questão de gosto.
E aí propôs, “em nome do Congresso Nacional” — como se tivesse combinado previamente com os partidos — , o tal “Pacto em Defesa do Emprego”. Entre as medidas, sugeriu:
– nenhuma ação que cause dano ao emprego (referia-se à terceirização);
– aumentar as compras governamentais dos setores que gerarem mais empregos;
– bancos públicos oferecerem mais créditos, a juros menos, aos setores que gerarem mais empregos;
– desonerar, de forma definitiva, as atividades que gerem mais emprego.
Bem, aí está o conjunto de medidas que conduziu o país ao desastre. É simples assim. Joaquim Levy está tentando desarmar a arapuca do “dilmo-manteguismo”, que fez essas opções com o propósito de reduzir a inflação e manter o emprego. Deu no que deu.
Anotem aí: uma das formas de enganar os trouxas, quando não se tem o que dizer, é recorrer a doenças e à medicina como metáforas. Falou Renan:
“Não podemos agir como aquele cirurgião, que economiza custos e faz a cirurgia sem anestesia (…). É preciso extrair o tumor, mas sem dor, ou com um mínimo de sofrimento”.
Trata-se de didatismo pedestre e populista. Muito bem! Quem pode ser contra o uso de anestesia para extrair um tumor? Ninguém! Quem pode ser contra a máxima de que se deve retirar o dito-cujo com o mínimo de sofrimento? Ninguém também. Se, no entanto, você é favorável a essas coisas, isso significa que está obrigado a defender que bancos públicos emprestem dinheiro a juros subsidiados para alguns setores? Tenham paciência!
Renan busca o seu lugar de protagonista na história e fala bobagem pelos cotovelos. Mas não está sozinho nessa tarefa. É personagem de uma operação política que busca fraturar o PMDB.
Para mais informações, busquem Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Reinaldo Azevedo
Cunha dá a Dilma o conselho certo, e ela faz a coisa errada
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), participou, em São Paulo, da festa da Força Sindical e se referiu à opinião da presidente Dilma Rousseff, que é contrária a parte do projeto aprovado pela Casa, que permite que as empresas privadas terceirizem também as atividades-fim. Disse ele:
“Ela [presidente] tem de ter a cautela de que o governo federal deve ter a posição da maioria de sua base de sustentação. Passa a ser perigoso quando você assume a pauta do PT”.
Concordo com o presidente da Câmara. Aliás, referindo-me à pressão de Lula para que Dilma se lance contra o projeto, escrevi aqui ontem:
“Eis que o Babalorixá de Banânia passou a cobrar, de forma agora mais enfática, que Dilma se lance contra o projeto da terceirização, como se essa fosse uma agenda do governo ou do país, não do PT. Ocorre que Dilma, ora vejam, é presidente de todos os brasileiros, não apenas dos petistas.”
Estando na Presidência, Dilma terá de escolher entre a agenda do PT e a agenda do governo, que deve estar mais próxima, reza o bom senso, daquilo de que o país precisa.
Ela, por enquanto, vai tomando o caminho errado. Em encontro com centrais, criticou o projeto, discurso que embasou também o vídeo que gravou por ocasião do Dia do Trabalho. Vejam.
Lula, que havia recomendado inicialmente a Dilma que não fizesse pronunciamento em rede nacional, mudou de ideia nos últimos três dias e passou a defender que ela fosse à TV contra a terceirização. Ela cedeu em parte à recomendação do Babalorixá de Banânia: não convocou a Rede Nacional de Rádio e Televisão, mas incorporou a pauta petista. E voltou a usar vermelho…
Renan
Cunha também se referiu à crítica que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dirigiu a Michel Temer, vice-presidente da República e coordenador político do governo. Segundo Renan, Temer estaria se comportando como um “RH” na distribuição de cargos a peemedebistas em troca de apoio ao governo. Afirmou o presidente da Câmara:
“Eu não vejo nenhum motivo para se criticar, até porque todos nós que somos parte da cúpula nacional do PMDB participamos, fomos comunicados previamente e apoiamos a indicação ao seu nome. Eu não vejo essa crítica como positiva”.
Por Reinaldo Azevedo
O CERCO GOLPISTA DO PT A UM GOVERNO – O QUE BOA PARTE DA IMPRENSA DO PARANÁ E DO BRASIL ESCONDE DE PARANAENSES E BRASILEIROS
A greve de professores do Paraná é política. Está sendo insuflada pelo PT, e não é preciso fazer um grande esforço para chegar a essa conclusão. A senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann, aquela que está enrolada com o petrolão, subiu num caminhão para discursar em favor do movimento. É espantoso que isso aconteça e que, na imprensa, seja o governador Beto Richa (PSDB) a levar bordoadas.
“Ah, mas e a violência policial?” Olhem aqui: há vídeos em penca demonstrando as práticas a que recorreram alguns manifestantes. Eu os publiquei em outros posts. A Polícia Militar foi posta diante de duas alternativas: ou deixava a Assembleia Legislativa ser invadida e depredada, contrariando determinação judicial, ou reprimia os baderneiros. A verdade é que os petistas estão querendo usar o caso do Paraná para se reerguer. Não por acaso, a presidente Dilma Rousseff fez uma alusão às cenas de violência. Censurou, de maneira velada, a polícia e afagou os trogloditas.
A causa que mobiliza os professores, para começo de conversa, é falsa. Até porque o salário que o Paraná paga aos docentes está entre os mais altos do país. Já chego lá.
Gleisi é só o nome mais graúdo do PT que está diretamente envolvida com a causa. Não é a única. Uma das líderes da manifestação violenta de quarta-feira é a ex-presidente do Sindicato dos Professores do Paraná (APP Sindicato) Marlei Fernandes de Carvalho. No ano passado, ela disputou uma vaga de deputada federal pelo partido. Obteve 29.855 votos. Não se elegeu. O outro que liderava a corrente da insensatez é Hermes Silva Leão, também petista, atual presidente da entidade. Ele tenta forçar até a semelhança física com Lula e, bem…, carrega na língua presa para tentar ficar ainda mais parecido. Um fenômeno!
Tem mais. Marlei e Hermes atuam em estreita colaboração com o deputado estadual, também do PT, Professor Lemos, que tem origem no… sindicato! É conhecido nos círculos políticos do Paraná como “Professor Aloprado” em razão do seu, digamos assim, “estilo”… Colaborou ativamente na invasão da Assembleia em fevereiro e na frustrada tentativa da última quarta, dia 29.
Irresponsabilidade
Notas taquigráficas dão conta da irresponsabilidade deste senhor e de outro companheiro de partido, chamado Tadeu Veneri. Ambos tentam impedir o andamento da sessão que acabou aprovando mudanças na Previdência dos servidores acusando a suposta morte de dois professores durante a baderna. Bem, as mortes simplesmente não tinham acontecido. Leiam a transcrição:
TADEU VENERI: Pela ordem, deputado. Desculpe. senhor presidente! Só para comunicar a essa Casa, nós vamos confirmar, além das pessoas que foram detidas aqui, professora ligou acabando de informar que tem dois professores que faleceram.
PROFESSOR LEMOS: Então, eu disse que iam matar professores, mataram. Isso é lamentável.
O nome disso é terrorismo legislativo. A dupla teve a companhia de outro irresponsável, o deputado Nereu Moura (PMDB), um fanático seguidor de Roberto Requião e de Dilma:
NEREU MOURA: Deputado Tadeu, prefiro que continue a sessão e que haja derramamento de sangue, para que o governo pague o pato por isso. Querem aprovar, aprovem. E que haja sangue, sim…
Os números
Uma parte dos professores está em greve por causa do tal plano, que não acarretará prejuízo nenhum a ninguém. A Justiça declarou a greve ilegal porque não lhe reconheceu nem objeto nem objetivo.
De 2011 até agora, os professores do Paraná tiveram um reajuste de 60% nos salários, para uma inflação acumulada de… 25%. A remuneração média de um professor no Estado é de R$ 4,7 mil (R$ 4 mil de salário e R$ 721,48 de auxílio-transporte).
O Paraná tem um dos maiores salários iniciais (40 horas) do país para a carreira: R$ 3.194,71. Em 2010, era de 2.001,78 — uma elevação, pois, de 59,59%. Para comparar: na Bahia, que está na terceira gestão petista, é de R$ 2.441.05; no Rio Grande do Sul, depois de quatro anos de petismo, está em R$ 1.260,20. O piso nacional é de R$ 1.917,68, e a média fica em R$ 2.363,38.
Ah, sim: dessas 40 horas, 14 são reservadas à chamada hora-atividade — 35% do total. Em 2010, eram 8 — aumento de 75%. O governo elevou ainda em 61% o chamado “fundo rotativo”, para a manutenção das escolas, e contratou, desde 2011, 23.653 novos profissionais.
São dados oficiais? São, sim! Mas são também dados reais, como sabem os professores. A greve do Paraná não é apenas ilegal, como já decidiu a Justiça. Ela também é imotivada e imoral. E obedece a uma óbvia condução política.
A imprensa do Paraná e do Brasil, com raras exceções, quer incensar baderneiros? Que o faça, em prejuízo da população. Aqui, eles não encontram abrigo.
NÃO EXISTE UMA CAUSA TRABALHISTA NO PARANÁ. EXISTE É UMA CAUSA POLÍTICA. OS PETISTAS QUEREM USAR O CONFRONTO PARA TENTAR SE REERGUER DE UMA CRISE SEM RETORNO.
Ah, sim: tentar se impor na base da invasão, da porrada, do quebra-quebra, do confronto, em nome de um causa ou de um partido… Sim, isto, sim, é golpe!
Por Reinaldo Azevedo
MILÍCIAS BOLIVARIANAS NO PARANÁ? CADÊ, NO ESTADO, A IMPRENSA INDEPENDENTE?
Vejam que tipo de coisa está sendo comprada — e exaltada — por boa parte da imprensa do Paraná e do Brasil. Assistam ao vídeo. Volto em seguida.
E aí? Este senhor já bastante maduro, de rabinho de cavalo (é professor?), acha que tem o direito de fazer bloqueio nas ruas e de revistar os carros. Como um bom esquerdista, recorre à violência e à ilegalidade, mas acha que a culpa é dos outros. Isso ocorreu na quarta-feira, enquanto a Assembleia Legislativa votava o projeto da Previdência e os trogloditas planejavam o cerco ao Parlamento estadual.
Reparem: ele diz que a briga é com o governo Beto Richa, não com a sociedade, mas que existem “efeitos colaterais”. No caso, o efeito colateral é subtrair direitos fundamentais de terceiros. E ele deixa claro: “Na dúvida, [o motorista] não passa”.
Aliás, foi com a teoria do “efeito colateral” que os comunistas mataram, ao longo da história, mais ou menos 200 milhões de pessoas. Não é que eles quisessem, entendem?, é que eram obrigados pela luta.
Infelizmente, acho que esse tipo de vídeo não vai para o “Jornal Nacional”…
Também a imprensa paranaense, com raras exceções, omite a violência dos grevistas e transforma em heróis os trogloditas e em trogloditas os que fazem cumprir as leis. É lamentável! Cadê, no Estado, a imprensa independente e que se deixa orientar pelo estado de direito?
Por Reinaldo Azevedo
Deputado do Paraná revela a intenção da baderna: derramamento de sangue!
O confronto entre baderneiros disfarçados de professores e a Polícia Militar do Paraná, havido na quarta-feira, foi, como já evidenciei aqui, meticulosamente planejado. Trata-se, antes de mais nada, de um movimento de caráter político, que busca emparedar o governador Beto Richa (PSDB). As digitais do PT estão estampadas no imbróglio. Mas não só.
O projeto que faz alterações necessárias na Previdência do Estado estava sendo votado na Assembleia Legislativa, enquanto o pau comia do lado de fora. Vejam este vídeo.
Esse que fala é o deputado Nereu Moura (PMDB), um dos líderes da oposição a Richa e cabo eleitoral da Dilma no Paraná. Ele deixa claro qual era a pretensão da turma: derramamento de sangue.
Por Reinaldo Azevedo
Fernando Haddad negocia com traficantes, e os vereadores estão moralmente obrigados a cassar o seu mandato. Ou se tornam cúmplices de um acordo com bandidos. Existe lei para impichar prefeitos
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, negociou com chefes do narcotráfico da Cracolândia, informa a Folha, a intervenção da Prefeitura na região, que acabou resultando, depois, em confronto entre viciados e forças de segurança: Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana. Ou por outra: o prefeito Fernando Haddad escolheu bandidos como seus interlocutores. Ou por outra: o prefeito Fernando Haddad tem de ser política e criminalmente responsabilizado por dividir com traficantes os destinos da maior cidade do país. Ou por outra ainda: o prefeito Fernando Haddad não pode continuar à frente da capital do Estado.
Vamos à história. Agentes do prefeito negociaram, sob a sua orientação, a ação que seria empreendida pela Prefeitura para desmontar a tal “favelinha” na Cracolândia. Tudo foi meticulosamente combinado com marginais, que não eram, atenção!, usuários de drogas, mas traficantes. Na hora h, os interlocutores de Haddad deram no pé, sumiram, e os dependentes armaram a reação. Aí foi preciso chamar a Polícia Militar.
Haddad, claro!, não admite que o acordo se deu com traficantes. Assume um “compromisso” com dependentes, como se esses pobres desgraçados estivessem em condições de fazer e de cumprir alguma forma de acordo. Diz ele: “Alexandre [de Moraes, secretário estadual da Segurança Pública] foi avisado por mim da operação. Falei com ele que não precisaria de apoio da PM porque havia firmado compromisso. Quando o acordo foi rompido, liguei para ele e disse que poderia haver incidente”.
Eis aí uma clara confissão.
E que se note: ainda que a conversação tivesse ocorrido com viciados, já seria imprópria. Eles não podem ser considerados interlocutores da administração para temas que dizem respeito à cidade como um todo. De resto, não custa lembrar: o consumo de drogas ilícitas continua a ser crime. E uma Prefeitura não negocia com criminosos, pouca importa a sua periculosidade. Quando se trata de narcotraficantes, não mesmo!
Uma das pessoas envolvidas na operação revela à Folha que a conversa se deu foi com traficantes: “Não era como zumbis”. “Zumbi” é o termo habitualmente empregado para designar os viciados em crack. De tal sorte estão debilitados e sem condições de responder por si que são tidos como “mortos-vivos”.
Impeachment
O senhor Fernando Haddad tem de ser alvo de um processo de impeachment. E já. Aliás, se os petistas tiverem um mínimo de juízo, não moverão uma palha para salvar o mandato deste celerado. Se eu fosse do partido, aplaudiria o impedimento de um sujeito que, obviamente, depõe contra uma legenda cuja reputação já está no lixo. Ser tida como um covil de ladrões parece ser ruim o bastante, não é mesmo?
Existe lei para pôr Haddad na rua? É claro que sim! Trata-se do Decreto-Lei 201, de 1967, que foi recepcionado pela Constituição de 1988.
Vejam o que define o Inciso X do Artigo 4º da Lei:
Art. 4º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:
X – Proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
Negociar com traficantes é incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
O Artigo 5º da mesma lei define a forma do processo, destacando que a denúncia pode ser feita por qualquer cidadão — e, claro!, por vereadores.
Fim de papo
Acabou! Acho que, desta feita, este senhor passou dos limites. Uma coisa é comportar-se como um ser idiossincrático, monomaníaco, autocentrado. Outra, muito distinta, é quebrar o decoro de forma determinada, clara, consciente, e transformar traficantes em interlocutores da administração.
A Prefeitura se torna, nesse caso, cúmplice de bandidos. Espero que a oposição ao prefeito na Câmara não esgote a sua ação na simples crítica em plenário aos desastres perpetrados por este senhor.
De resto, cumpre indagar o que fará o Ministério Público. Já temos a confissão do prefeito. Ele assume ter negociado com o que diz ser “dependentes” a intervenção da Prefeitura na Cracolândia. Ora, suponho que seus agentes tenham ao menos anotado os nomes dos interlocutores. Quem são?
Chega! Não dá mais! A cidade pode esperar as eleições para mandar para casa um autocrata dos pedais. Mas não pode esperar até 2016 para pôr na rua quem negocia os destinos de São Paulo com marginais.
Impeachment já!
PS: Os petistas chamariam também essa ação de golpe? Golpista das instituições não é quem negocia com traficantes?
Por Reinaldo Azevedo
1 comentário
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Nossa GovernANTA calou-se nesse 1.o de maio com medo de um panelaço. Pensando bem, ela merecia um panelaço a cada pronunciamento. Veja as tolices que ela diz.... [Esta foi em 24 de março, após a sanção da nova política do salário mínimo////BEM EXPLICADO] - "Eu quero explicar uma coisa do ajuste. Todo mundo acha que o ajuste tira. O ajuste não tira, o reajuste.... o ajuste reajusta. Vou explicar o que é isso. O meu PSI do passado, estou falando o meu no sentido o seguinte: aquele PSI do passado, ele era 2,5%, 4%. Hoje, os juros são maiores. Porque se ele se mantivesse em 2,5%, 4%, o governo federal tinha de aguentar a diferença entre 2,5% e 12,5% mais um spread. Nós não vamos, nós não temos dinheiro para aguentar isso. Temos dinheiro para aguentar uma variação disso. Qual é a variação disso? 6% a 8%, 6% a 9%. É isso que nós temos recursos"....
Nossa vez será dia 19 de maio, anuncio do Plano Safra 2015/16. Aguarde!