Algodão: exportações seguem remunerando mais que vendas internas
As exportações brasileiras de algodão seguem firmes e remunerando mais que as vendas no mercado doméstico, de acordo com pesquisas do Cepea. Entretanto, o excedente interno ainda é expressivo e, por isso, o País precisa continuar embarcando volumes ainda mais significativos nos próximos meses. Vale lembrar que, em breve, uma nova safra deve chegar de forma intensa ao mercado, num contexto de baixo ritmo de produção industrial desde março. Com isso, os preços do algodão em pluma estão se descolando dos internacionais. Nesse cenário, enquanto a paridade de exportação segue relativamente firme, sustentada pelos valores externos e pela taxa de câmbio, as cotações domésticas têm sido pressionadas. Entre 5 e 12 de maio, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 0,32%, fechando a R$ 2,6066/lp nessa terça-feira, 12. No Brasil, compradores estão retraídos. Boa parte das indústrias está com a produção paralisada e/ou reduzida, consumindo a matéria-prima estocada. Do lado vendedor, parte está flexível nos preços pedidos neste mês de maio, na tentativa de alguma efetivação de negócios. No entanto, outros agentes se retraíram das vendas, pois acham baixos os valores praticados, ou ainda se mantêm firmes nos pedidos.
0 comentário
Bahia inicia plantio da safra 2024/2025 de algodão com perspectivas positivas
Algodão/Cepea: Negócios mantêm bom ritmo; preços recuam
Vazio sanitário do algodão, na Região 4 de Goiás, começa no domingo, dia 10
Algodão/Cepea: Vendedores mantêm foco em embarques de contratos a termo
Expectativa para o plantio do algodão 2024/25 no Oeste da Bahia é de clima mais favorável do que a safra anterior
Algodão : Demanda global mais baixa e problemas políticos e financeiros, em alguns dos principais destinos da fibra, marcam a conjuntura em 2024