Algodão da Paraíba: cooperativa resgata tradição algodoeira tipo exportação
Desde os sete anos de vida que Manoel Calixto, de 64 anos, é agricultor. Nascido e crescido na zona rural de Ingá, no Agreste paraibano, começou ajudando o pai a arar a terra para plantar “tudo no mundo”, como ele mesmo lembra. Do tudo no mundo de Seu Manoel, o principal sempre foi o cultivo do algodão. Herança agrícola deixada pelos avós e aprimorada por ele somente no ano passado.
Dedicado a plantar o algodão branco deixado pelo avô em meados de 1970, o agricultor adotou o cultivo do algodão natural colorido, uma realidade na economia paraibana há 20 anos, em 2017. A demora, segundo seu Manoel, foi pela dificuldade de plantar algodão sem usar pesticidas e por não ter segurança de encontrar comprador para tanto algodão verde colhido.
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