Índice mundial de preços de alimentos cai em dezembro, pressionado pelo açúcar
ROMA, 3 de janeiro (Reuters) - O índice mundial de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas caiu em dezembro em relação aos níveis de novembro, puxado pela queda nas cotações internacionais do açúcar, mas ainda mostrou um ganho robusto na comparação anual, mostraram dados na sexta-feira.
O índice, compilado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para monitorar as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, caiu para 127,0 pontos no mês passado, de 127,6 em novembro, valor ligeiramente revisado.
O número de novembro foi estimado anteriormente em 127,5.
O valor de dezembro subiu 6,7% em relação aos 12 meses anteriores, mas permaneceu 20,7% abaixo da máxima histórica alcançada em março de 2022, disse a FAO.
Para 2024 como um todo, o índice teve média de 122,0, 2,1% abaixo do valor de 2023, compensando quedas significativas nas cotações de cereais e açúcar com aumentos menores nos preços de óleos vegetais, laticínios e carnes.
Os preços do açúcar lideraram o declínio mensal de dezembro, caindo 5,1% na comparação mensal graças à melhora das perspectivas da safra de cana-de-açúcar nos principais países produtores, ficando 10,6% abaixo do nível de dezembro de 2023.
Os preços dos laticínios caíram após sete meses consecutivos de aumentos, perdendo 0,7% em relação a novembro, mas ainda registrando um ganho de 17,0% ano a ano. Os preços do óleo vegetal caíram 0,5% mês a mês, mas subiram 33,5% em relação ao nível do ano anterior.
Os preços da carne subiram 0,4% em dezembro em relação a novembro e ficaram 7,1% acima do valor de dezembro de 2023.
O índice de preços de cereais da FAO apresentou pouca alteração no mês passado em relação a novembro e ficou 9,3% abaixo do nível do ano anterior, já que uma ligeira alta nas cotações do milho compensou uma queda nas do trigo, disse a FAO.
As ações dos EUA fecharam em baixa no primeiro dia de negociação do ano, após abrirem a sessão em alta.
A FAO não forneceu uma nova previsão para a produção global de cereais, e a próxima estimativa será divulgada no mês que vem.
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Edição por Crispian Balmer
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