Petrobras prevê parceria de eólica ou solar onshore no início de 2024, diz Tolmasquim
Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras poderá fechar uma operação de fusão ou aquisição de um ativo de geração eólica ou solar em terra no Brasil até o início do ano que vem, disse nesta terça-feira a jornalistas o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim.
O executivo revelou que a empresa, que promete ampliar seus investimentos em energias renováveis e descarbonização, busca ativos de maior porte no segmento de eólica e solar em terra.
"Até o início do ano que vem, teremos uma decisão de alguma (M&A, na sigla em inglês) onshore (em terra), seja eólica ou solar", disse ele, após evento em comemoração aos 70 anos da empresa no centro de pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro.
As conversas com empresas do setor já estão em andamento. "Já conversamos com potenciais parceiras e a ideia é fechar alguma", afirmou Tolmasquim.
"Estamos olhando projetos prontos, com possibilidade de expansão... a gente dá prioridade a projetos maiores, somos uma empresa grande e não faz sentido entrar em uma coisa pequenininha", complementou o executivo.
O novo plano estratégico da companhia 2024-2028 deve ser divulgado no próximo mês e a previsão é que sejam destinados de 6% a 15% do Capex em transição energética.
"Vamos divulgar no plano estratégico e fazer algo que seja sustentável para a Petrobras", afirmou Tolmasquim.
O diretor destacou ainda que a Petrobras enviará uma equipe à China para acompanhar produção de eletrolisadores, com vistas a possíveis negócios na área de hidrogênio verde. "O hidrogênio pode ser um 'game change'... tem perspectiva grande", adicionou.
(Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier)
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