Reuters: Coalizão ligada ao agronegócio e meio ambiente divulga carta a favor da democracia
SÃO PAULO (Reuters) – A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, formada por mais de 300 membros entre empresas, associações, bancos e institutos acadêmicos, divulgou um comunicado em defesa da democracia e do processo eleitoral, dizendo que são questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país.
A manifestação da entidade vem após banqueiros e empresários assinarem no final do mês passado um amplo manifesto pela democracia e a favor do sistema de votação do país.
Assim como banqueiros e empresários, a coalizão não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro, que com frequência lança alegações falsas e suspeitas sem provas contra o sistema de votação eletrônica e membros do Poder Judiciário.
Segundo o comunicado no site da entidade, com data da véspera, no “alicerce” de um país com instituições sólidas estão “eleições limpas, onde se manifesta a vontade popular”.
A carta da Coalizão Brasil Clima não destaca assinaturas de seus membros, mas fazem parte do grupo de associados companhias ligadas ao agronegócio como JBS, BRF, Marfrig, ADM do Brasil, Cargill, Basf, Bayer, empresas de outros setores como a mineradora Vale, e entidades como a representante de tradings Abiove e a associação brasileira do agronegócio Abag.
Entidades como a Aprosoja, que representa a cadeia de soja e milho no Brasil, não fazem parte da coalizão.
“É sobre elas (eleições) que se pavimenta o caminho para um país melhor, mais maduro, melhor conceituado na comunidade internacional, mais apto a liderar o debate e a implementação de agendas urgentes e que provocam mobilização crescente no mundo inteiro, como a da sustentabilidade e das mudanças climáticas”, disse o manifesto.
A coalizão ainda destacou que o futuro esperado pelo grupo depende do diálogo entre divergentes e do respeito aos resultados das urnas.
O comunicado também ressaltou que a coalizão enviou propostas aos candidatos às próximas eleições, com foco no combate ao desmatamento, produção de alimentos, combate à fome e geração de emprego e renda.
“E ressaltamos que o processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade do país.”
(Reportagem de Nayara Figueiredo)
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Adilson Garcia Miranda São Paulo - SP
A notícia relata que empresas do agronegócio, estão do lado da esquerda, na defesa da democracia e meio ambiente, porém eu acho que o alinhamento, é porque algumas, foram favorecidas, com empréstimos subsidiados do BNDS, nos governos socialistas. Para tirar a dúvida, resolvi consultar, o Campeão do " Politicamente Correto " o Senhor Barack Obama. Em 2009 ele disse que o nosso líder esquerdista era " O CARA " o BAM bam bam . Porém mais tarde, após os eventos de Curitiba, mudou de opinião. Chamando- o de o Cara com escrúpulos de chefão da cleptocracia do Tammany Hall, ou seja: ( ladroagem, lavagem de dinheiro, propinoduto etc. ) E o que veio em seguida a ele, não fêz por menos. Como teve um traumatismo ucraniano, passou a estocar vento, entre os neurônios Tico e Teco, e construiu uma usina Hidrelétrica, de nome Belo Monte, que ao invés de estocar água, também estoca vento.
A terceira via, também foi pelo mesmo caminho, basta lembrar aquele audio famoso, Em que o Temer, dizia ao Joesley, que tinha que manter isso, em relação ao Eduardo Cunha.
Adilson Garcia Miranda, as vezes os produtores a qual vc se refere estão com saudades de juros de 3 por cento ao ano para investimentos. E não precisava de alinhamento político. Eu mesmo tenho 3 máquinas financiadas com essa taxa. Em tempo, não tenho viés político de nenhum lado, só estou descrevendo uma realidade
Financiar máquinas agrícolas, a juros baixos, é obrigação do banco, porém financiar outras coisas, que prejudiquem a livre concorrência entre as empresas, é favorecer os amigos do rei.
Adilson Garcia Miranda, cobraremos isso agora