Presidente argentino apoia aumento da taxa sobre grãos, mas precisa do Congresso
BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente argentino, Alberto Fernández, disse nesta sexta-feira que as tarifas sobre as exportações de grãos são uma forma de evitar que o aumento dos preços internacionais seja transferido para os valores internos, mas esclareceu que carece de apoio da oposição para aprovar mudanças no Congresso.
As tarifas sobre exportações são uma ferramenta do governo para tentar conter a inflação dos preços, numa economia que caminha para alta do indicador de 60% em 2022, segundo estimativas privadas.
"Temos que fazer algo para tentar dissociar os preços domésticos dos preços internacionais. O modo de fazer isso é por meio das retenções (tarifas sobre as exportações)", disse Fernandez em comunicado à Rádio Con Vos.
"Agora as retenções são uma questão legislativa e preciso que o Congresso entenda o problema e acompanhe uma decisão dessa natureza quando o caso surgir", explicou.
Mas ele acrescentou que provavelmente não tem o apoio da oposição para um aumento das alíquotas.
Em março, o governo anunciou um aumento de 31% para 33% no imposto de exportação de farelo de soja e óleo de soja e a criação de um Fundo Estabilizador de Trigo.
2 comentários
Audiência debate soluções para reduzir despesas de grãos na região Sul
Dólar volta a ultrapassar R$6,00 e bate novo recorde com reação negativa à reforma do IR
Bom dia Agro 29/11/24 - Mercado do trigo
Plantio tardio toma ritmo acelerado no Mato Grosso e abre cenário favorável para a janela da segunda safra
Coamo antecipa R$185,8 milhões em sobras
Aniversário do Inmet é marcado por nova reestruturação
Adilson Garcia Miranda São Paulo - SP
Eu esqueci do ITR
Adilson Garcia Miranda São Paulo - SP
Coitado do produtor argentino, ja paga 33% de retenciones, e o guloso do Alberto Fernandes quer mais, desse jeito, não compensa trabalhar para ter prejuiso, No Brasil,. o cidadão, ja paga o Imposto de Renda, INSS, Funrrrural. Quando o proprietário falece, o custo do inventário em honorário para o advogado vai até em 10% , do valor, da propriedade, e da Prefeitura ou Receita federal é quase isso. E depois quando sua esposa, for embora, tem que repetir o processo. Se os herdeiros não tiverem capital, o governo toma a propriedade, e depois o MST toma do governo. Na Argentina, além desses impostos. O governo socialista, aprovou o imposto sobre grandes fortunas, e também sobre lucros inesperados. O nosso candidato socialista, ja disse que também quer o imposto sobre grandes fortunas, ( nossas propriedades são consideradas grandes fortunas ) e taxar a classe média. Os ambientalistas, proibirão os agrotóxicos, vamos voltar à época dos colonos e da enxada, temos também que, aumentar a área de reserva legal, para compensar a falta de reserva, na Europa e EUA. Tem também o Marco Temporal das terras Indígenas. Pois os índios precisam de mais terras produtivas. Blz.
Não se esqueça que além das "retenciones" o produtor argentino é obrigado a converter suas vendas trocando cada dólar por 100 pesos enquanto o mercado paga 206 pesos por dólar. Assim, de cada 212 pesos de venda, o produtor argentino recebe apenas 67 pesos. Depois tem que pagar os outros 140 impostos que existem no país. o Estado Argentino se apropria de 70% do faturamento do setor agrícola argentino.