Governo do Estado consegue aporte de R$ 460 milhões para FCO Rural
Os produtores rurais de Mato Grosso poderão acessar um aporte de R$ 460 milhões a partir do dia 10 de outubro por meio do FCO Rural. Os valores foram reajustados em setembro no Banco do Brasil. O Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) é um fundo de crédito que visa o desenvolvimento econômico e social da região. Com a reprogramação orçamentária, passou de R$ 7,31 bilhões para R$ 8,5 bilhões em 2019 em toda a região.
“Buscamos atender as necessidades de todos os empresários de Mato Grosso que auxiliam no crescimento e desenvolvimento do Estado. Como a carteira empresarial ainda tem crédito, optamos por solicitar ao Banco do Brasil que destinasse este valor ao rural para atender os produtores”, explica César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.
O FCO Rural é um crédito importante para os agricultores e pecuaristas do Estado. De acordo com relatório que abrange janeiro a julho deste ano, 82% dos recursos foram destinados a pequenos produtores rurais.
Nas operações abaixo de R$ 1 milhão, foram destinados recursos para bovinocultura de corte e maquinários. Já nas operações acima de R$ 1 milhão, os recursos foram para maquinários e armazenagem, em sua maioria.
De acordo com o superintendente de Política da Agricultura e Pecuária da Sedec, Eldo Leite Gatass Orro, as operações abaixo de R$ 1 milhão podem ser feitas pelos interessados diretamente no Banco do Brasil. As operações acima de R$ 1 milhão devem passar pela Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR) da secretaria de Desenvolvimento Econômico.
“Nestas operações, o produtor rural da mesma forma vai até a instituição bancária e preenche a carta consulta. O banco é que encaminha para enquadrar e aprovar durante reunião da CPACR”, explica o superintende Eldo Orro.
“Nestas operações, o produtor rural da mesma forma contrata um projetista cadastrado na instituição financeira e elabora a carta consulta e protocola na agencia. Aí é enviada para a agência regional do banco, que encaminha para a SEDEC para ser analisada na CPACR e homologada pelo Conselho de Desenvolvimento Agrícola Empresarial (CDAE)”, explica o superintende Eldo Orro.
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