Ruralistas sugerem a Bolsonaro nome de coordenadora da frente parlamentar para assumir Agricultura
BRASÍLIA (Reuters) - Uma comitiva de deputados da bancada ruralista levou na tarde desta quarta-feira a sugestão do nome da coordenadora da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), para ocupar o cargo de ministra da Agricultura do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Antes do encontro, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) informou em rápida fala à imprensa que iria se reunir com Bolsonaro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está a equipe de transição, para indicar Tereza Cristina para o cargo de ministra da pasta.
Acompanhado de outros 10 integrantes da frente, Marquezelli disse que daria maiores informações após o encontro com o presidente eleito.
Antes do primeiro turno, Tereza Cristina encontrou-se com Bolsonaro no Rio de Janeiro e anunciou, àquela altura, o apoio da FPA ao então candidato à Presidência da República pelo PSL. Foi o primeiro apoio de peso que o ainda presidenciável recebeu no Congresso durante a eleição.
Tereza Cristina chegou a ser cotada para ser candidata a vice-presidente na chapa do candidato derrotado do PSDB, Geraldo Alckmin. O tucano, entretanto, preferiu optar por outra expoente da bancada ruralista, a senadora gaúcha Ana Amélia (PP).
A indicação de Bolsonaro para o Ministério da Agricultura está em aberto. A União Democrática Ruralista (UDR) indicou para o posto o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS). Um dos principais líderes da UDR é Nabhan Garcia, um conselheiro próximo a Bolsonaro.
Inicialmente, Bolsonaro iria fundir as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente, mas, após resistência de parte do agronegócio temeroso de prejuízo especialmente para as exportações, já anunciou que as duas pastas continuarão separadas.
Durante a campanha eleitoral, o agora presidente eleito afirmou que seu futuro ministro da Agricultura seria indicado pelo setor produtivo.
(Reportagem de Ricardo Brito e Mateus Maia)
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