CNA participa de Fórum Mundial da ONU sobre investimentos

Publicado em 23/10/2018 17:34

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participa nesta semana do Fórum Mundial de Investimentos 2018, em Genebra, na Suíça. Organizado a cada dois anos pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o evento vai debater estratégias e soluções para os desafios globais de investimento e desenvolvimento sustentável. 

“Hoje, não é possível falar da competitividade e da sustentabilidade da agropecuária brasileira sem lembrar que a posição de destaque mundial que alcançamos é resultado dos investimentos em inovação e desenvolvimento de novas tecnologias,” afirma a assessora técnica da Superintendência de Relações Internacionais da CNA, Gabriela Coser, que representa a entidade no Fórum. 

A edição deste ano traz à discussão como desenvolver esses investimentos de maneira sustentável, por meio de parcerias entre setor público e privado, por exemplo, e que contribuem para superar os desafios atuais e alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável até 2030.

Segundo Gabriela, para que o Brasil alcance todo seu potencial como produtor e exportador de produtos agropecuários, são fundamentais novos investimentos em inovação e desenvolvimento de tecnologias para produção.

“Nosso potencial pode ser impulsionado dentro da porteira, com investimentos em novas tecnologias que contribuem com a eficiência da produção, segurança alimentar e preservação ambiental, mas também fora da porteira, por meio de investimentos na infraestrutura do País que contribuem para o melhor escoamento da produção a nível nacional e internacional. Além disso, existe espaço para aprimorar o acesso e distribuição de energia elétrica e de internet no campo,” afirma. 

“Existem muitas tecnologias que podem contribuir com a produção agropecuária, mas nem sempre o produtor consegue acessá-las. Investir em infraestrutura é essencial para que o acesso às novas tecnologias esteja ao alcance do produtor”, ressalta. 

Gabriela Coser irá acompanhar painéis de discussão que vão tratar de temas ligados à sustentabilidade e legislação, economia digital, blockchain e empreendedorismo para desenvolvimento sustentável e a relação entre sistema financeiro e investimento verde.

Cinco mil participantes de todo o mundo devem passar pelo Fórum Mundial de Investimentos até sexta-feira (26), entre chefes de Estado, ministros, parlamentares, empresários, especialistas em investimentos internacionais, negociadores e representantes da sociedade civil e da academia.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
CNA

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Pessoal, vamos falar sobre as declarações da assessora técnica da Superintendência de Relações Internacionais da CNA, Gabriela Coser, que representa a entidade no Forum da ONU... Lá fora ela diz que "hoje, não é possível falar da competitividade e da sustentabilidade da agropecuária brasileira sem lembrar que a posição de destaque mundial que alcançamos é resultado dos investimentos em inovação e desenvolvimento de novas tecnologias"... Isso parece com o discurso politico que é apresentado aos produtores brasileiros? Notem a palavra "investimento" na declaração..., ora, a ONU possui um projeto global de produção agricola, possui regulamentos que quer implantar no mundo inteiro, baseados em projeções e estatisticas produzidas por eles mesmos... E aqui se torna importante os últimos comentários do Sr. Meloni, pois ele descreveu com perfeição o costume que vem sendo imposto aos brasileiros há muito tempo. E pergunto, será que precisamos dos canais de financiamento da ONU para desenvolver o país? Será que foi somente pelo investimento em projetos embalados lá na Europa para serem vendidos aqui? Só a titulo de exemplo, Israel planta no deserto, enquanto o nordeste do Brasil continua na miséria mesmo depois de bilhões e bilhões de dinheiro público para combater a pobreza, a desigualdade e a miséria no semi árido nordestino, que tem terras e águas muito melhores que dos israelenses. A CNA e a ONU apoiaram os últimos governos esquerdistas que tivemos e o resultado foi a JBS, a quase falencia da BRF, e a destruição total do resto do parque produtivo deste setor. Financiaram até a compra e fechamento de unidades país afora. Mas o melhor exemplo ainda é o do Sr. Meloni, que viveu a experiencia na pele, com o projeto leiteiro, e a constatação anos depois de que o método, o sistema utilizado comprado por ele não era de maneira nenhuma o melhor e mais adequado às condições brasileiras e ao mercado brasileiro. Essa é a maneira de controlar o setor produtivo do país, nós queremos vender ao exterior, mas não nas condições impostas pelo governo e pela ONU. O sistema da ONU portanto é gerador de corrupção e massacre de produtores rurais em beneficio de quem eles determinarem. O projeto soja plus, outro exemplo, tem ligações com ONGs que tem problemas na justiça, no Paraná, de grandes "suspeitas" de desvio de dinheiro público, e se pegarmos o foi da meada, as ligações dessas ONGs chegam até a ONU. A coisa é tão camuflada que no caso da CNBB por exemplo, dinheiro público chega a essa organização somente após passar por quatro ou cinco ONGs. Aparelhamento de instituições é isso, e o caso mais exemplar é o do MEC onde os governos petistas colocaram na chefia, nos cargos de decisão, somente ativistas marxistas e comunistas que estavam exigindo que todas as escolas brasileiras ensinassem as crianças de que o socialismo é lindo, Dilma é linda, Lula é lindo. Depois disso começam a drenar nossos recursos, através do aumento progressivo dos impostos. E é devido á isso, entre outras coisas, que o empreendedor pequeno e médio brasileiro não consegue empreender, as regulações e impostos são feitos sob medida para tornar esses pequenos e médios empreendimentos inviáveis economicamente, de forma que sobrem somente os grandes e ainda, de preferencia os ligados à essas organizações e partidos que defendem um poder global sobre a produção de alimento.

    3