Agropecuária perde 3 mil empregos em setembro e 12 mil em 12 meses
Segmento que chegou a ser exceção, apresentando resultados positivos em alguns meses do ano, a agropecuária acompanhou a tendência dos demais setores da economia e encerrou setembro com saldo negativo de vagas formais de trabalho. A informação está no relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho divulgado nesta sexta-feira (23/10).
O saldo foi negativo em 3,246 mil vagas, com 83,479 mil admissões e 86,725 mil demissões. O Ministério do Trabalho atribuiu a queda, principalmente ao setor de café, onde foram registradas mais de 16 mil demissões. Apesar do resultado negativo do mês, a pasta destacou que a perda foi menor que a de setembro de 2014, quando houve o corte de mais de 8 mil postos formais de trabalho.
"Corresponde ao terceiro melhor resultado da série do Caged. Destaca-se desempenho positivo nos ramos: cultivo de cana-de-açúcar (+5.800 postos) e cultivo de uva (+1.831 postos)", informa o relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho.
Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural
2 comentários
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
O QUE ACHAM DESSE VÍDEO ??? https://www.youtube.com/watch?v=gjodfE2eIXU
Paulo a mecanizaçao foi muito elevada nos ultimos cinco anos, veja estatisticas de vendas de maquinas e a maquina racionaliza a mao de obra.
Não vai demorar para o governo lançar o "MODERFROTA 2". As marcas do "maquinário" são todas multinacionais e o mercado exige a moeda padrão US$, logo, com as commodities em queda (em US$), os produtores brasileiros vão sentir como se fica "pobre" rapidamente (REAL X DÓLAR). É mais ema sequela petista que vai impactar no que resta do setor produtivo desse "BraZil varonil", que apresenta(VA) resultado positivo nos índices governamentais.
PAULO VAMOS FICAR QUETINHOS POIS ALGUEM ESCREVEU QUE AS PEDALADAS NAO FORAM PARA O BOLSA FAMILIA, MAS SIM PARA FINANCIAR
EMPRESARIOS E LATIFUNDIARIOS COM JUROS SUBSIDIADOS----
PAULO SOU SEU FA' LEIO TUDO O QUE VOCE ESCREVE
HOJE MESMO PENSEI EM VOCE' POIS CRUZEI EM SOROCABA COM UM CAMINHAO DE BANDEIRANTES CARREGADO DE FENO.
He! He! OBRIGADO Sr. Carlo. Para um reles escrevinhador isso já é um alento. Quanto ao feno que o Sr. viu, com certeza deve ser de alfafa, pois na década de 1950 Bandeirantes recebeu o título de Campeã Mundial de Alfafa. Sendo a alfafa uma leguminosa muito exigente em PH e fertilidade do solo, encontrou nas Terras Roxas Estruturadas, hoje chamadas de Nitossolos, as condições ideais para um bom desenvolvimento. Ocorre que a grande maioria da alfafa produzida atualmente no município é em sistema de parceria, pois com a escassez da mão-de-obra os proprietários, optaram em associarem-se aos meieiros para conseguir produzir.
As áreas normalmente variam de 2 a 5 alqueires e, quando o preço está bom (cobre as despesas e deixa uma margem) muitos plantam alfafa. mas como não são do ramo "dão com os burros n'água". É uma opção de se fazer um caixa mensal, pois o tempo correndo bem a alfafa é colhida dez vezes ao ano. Após o corte ela rebrota e, após trinta dias em média, está pronta para um novo corte.
Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR
Mesmo que o agronegócio continue crescendo, é clara a tendência de redução da mão de obra no campo e também em cooperativas e empresas ligadas ao ramo. Uma legislação trabalhista arcaica que já é difícil de cumprir na indústria, comércio e serviços, é impraticável em uma atividade que por natureza é sazonal. Quem conhece as operações de semeadura e colheita sabe que é uma corrida contra o relógio. Os trabalhos no campo e também na unidades armazenadoras tem que se desenvolver dia e noite sete dias por semana durante as safras.
Como parar os trabalhos às 18 horas ou aos sábados, domingos e feriados em plena safra??. Como suportar o custo de contratar mais funcionários para outro turno para depois ficarem parados na entressafra??. Muitos estão terceirizando os trabalhos no campo, principalmente a operação de colheita pois muitas vezes não vale a pena manter máquinas e funcionários durante o ano inteiro para fazer apenas uma safra e ainda trabalhando só nos horários permitidos pela lei, como acontece em muitas regiões do Brasil. Agricultores e unidades armazenadoras de todo o Brasil estão investindo em máquinas cada vez maiores, mecanizando processos e reduzindo postos de trabalho, principalmente os braçais, pois na maioria dos casos esse tipo de trabalho, de baixa produtividade se tornou inviável com o aumento dos custos de mão de obra e encargos. Se não flexibilizarmos as relações de trabalho no agronegócio a tendência é a redução dos postos de trabalho. É uma questão de sobrevivência. Por outro lado, a geração de empregos pelo agronegócio está ocorrendo através da expansão da agroindústria, mas mesmo nessa área, com a tendência de redução de investimentos caso a economia não se recupere, deverá ocorrer uma estagnação na abertura de novos postos de traballho.