Bunge anuncia compra do Moinho Pacífico
SÃO PAULO (Reuters) - A divisão brasileira da gigante do agronegócio Bunge anunciou nesta quinta-feira que fechou acordo para comprar o Moinho Pacífico, localizado em Santos (SP), uma das principais empresas de processamento de trigo no país.
A operação está sujeita à aprovação de autoridades regulatórias, disse a Bunge em comunicado à imprensa, sem revelar valores da transação.
O empresário Lawrence Pih, proprietário do Moinho Pacífico, disse à Reuters em 2009 que foi procurado pela Bunge na época para vender a empresa, mas que o negócio não prosperou devido a uma diferença de 10 por cento nos valores envolvidos.
A compra do Pacífico, que possui capacidade de moagem anual de centenas de milhares toneladas de trigo, dá à Bunge posição de dominância no maior mercado consumidor no Brasil, do Estado de São Paulo.
A Bunge já conta com outros sete moinhos de trigo em Suape (PE), Brasília (DF), Santa Luzia (MG), Rio de Janeiro (RJ), Tatuí (SP), Santos (SP) e Ponta Grossa (PR).
"O mercado brasileiro de processamento de trigo é altamente competitivo e, com essa aquisição, reforçamos nossa posição em São Paulo. O Estado demanda cerca de 28 por cento da farinha de trigo comercializada no país", disse em nota o vice-presidente de Alimentos & Ingredientes da Bunge Brasil, Filipe Affonso Ferreira.
(Por Gustavo Bonato)
2 comentários
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Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR
Como diz o velho ditado: "troca o surrador mais o reio é o mesmo"... agora a Bungue toma lugar do chinês e vai dar as cartas nas decisões do MAPA em relação ao trigo, ficando os oligopólios com o lucro, o consumidor com a conta e ao agricultor sobrando a resteva como prêmio...
Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
A localização do moinho na cidade de Santos indica o "interesse logístico" da industria na obtenção da matéria prima. Com certeza a localização do moinho próximo do porto de Santos não é para exportar a farinha de trigo, pois a realidade é que o País não é exportador de trigo ou derivados. Com industriais defendendo seus "interesses logísticos" a produção de produtos primários em solo brasileiro sempre será deficitário, pois o lobby da industria sempre foi e será mais forte que o setor primário. Infelizmente o setor primário apresenta o lobby mais forte através do MST, que "planta" a INSEGURANÇA!!!
Rensi...é que o presidente do seu sindicato,,da sua cooperativa...o seu deputado federal..estadual..senador...é MAIS FRACO ou menos COMPETENTE...ou Mais acomodado...ou Mais PELEGO...que o sindicato dos moinhos...