Na Folha: Barateamento das commodities faz exportação cair 16%
Apesar de ter exportado uma quantidade recorde de suas principais commodities nos sete primeiros meses deste ano, o Brasil viu suas receitas com exportações caírem 16% em relação ao mesmo período de 2014.
A queda nos preços internacionais de produtos como petróleo, soja e minério de ferro (que estão entre os itens mais exportados pelo país) foi o principal fator que derrubou as vendas ao exterior.
A quantidade de petróleo embarcada para outros países, por exemplo, cresceu 52% de janeiro a julho, mas a cotação do produto caiu praticamente pela metade.
Considerando todos os produtos exportados pelo Brasil, a quantidade vendida cresceu 7%, mas os preços recuaram 21%. Ou seja, os exportadores brasileiros venderam mais, mas receberam menos dólares do que no mesmo período do ano passado.
O governo estima que a alta do dólar ante o real tenha compensado parcialmente essas empresas, mas afirma que não fez as contas para medir esse impacto.
Além da cotação menor das commodities, alguns dos principais parceiros do país vêm reduzindo seu apetite pelos produtos brasileiros.
É o caso da China, que reduziu as compras em 19,4% ante os sete primeiros meses do ano passado. Com a desaceleração da sua economia, a China vem diminuindo a demanda por matériaprima não só brasileira, mas de todo o mundo, o que tem refletido na queda dos preços globais das commodities.
As vendas ao exterior também têm sido prejudicadas pela demanda menor de parceiros comerciais como Mercosul e União Europeia.
Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio Exterior, afirmou que o governo brasileiro não espera uma recuperação de preços no curto prazo, dado o cenário internacional.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S.Paulo.
1 comentário
CNA aborda cenários para o setor agropecuário em 2025 no MS Agro
Entre as empresas que se destacam nesse cenário, a Macfor promove neste mês o evento “Melhores Cases de Marketing Agro 2024"
Macfor reúne líderes e referências do setor para revelar melhores cases de marketing no agronegócio em 2024
Macfor reúne líderes e referências do setor para revelar melhores cases de marketing no agronegócio em 2024
"Produzir alimento é um ofício sagrado. Saiba que na solidão do seu ofício, você faz o bem a muitas pessoas", diz Pe. Fábio de Melo durante a SIC
Agroindústria volta a crescer em setembro e deve fechar o ano com crescimento de 2,7%, revela o FGV Agro
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
É quase inacreditável que aqueles que vivem a censurar e criticar os estrangeiros, não critiquem um artigo como esse da FSP (Barateamento das commodities faz exportação cair 16%)!!!. Logo de inicio o artigo mente descaradamente, pois a previsão é de aumento de consumo de soja, não só da China mas do mundo. Logo em seguida o articulista fala em alta do dólar..., é sempre a alta do dólar, quando, na verdade, é queda do real, uma das moedas que mais perdeu valor no mundo.... Para completar diz que a desvalorização do real (ele diz "alta do dólar"), compensou parcialmente as empresas, afirmando em seguida que não fez as contas,... também pudera, se soubesse fazer contas e raciocinar saberia que a desvalorização cambial prejudicou os produtores em vez de ajudar... Querem ver: se o cambio estivesse a R$ 1,50, a soja estaria em 42 reais com o buschel valendo US$ 13, é simples... veneno mais barato, adubo mais barato, máquinas e equipamentos mais baratos, etc... Segundo o USDA, a China vai aumentar em 4% a importação de soja esse ano, dando continuidade a mais de uma década de aumento de consumo e importação, mas o articulista fala que a diminuição desse consumo se deve à diminuição dos preços internacionais de commodities, o que me fez lembrar que quando as exportações aumentavam em quantidade e valor, era mérito do governo..., agora em queda, se deve à queda dos preços internacionais, o que é evidentemente mentira, pois o que está acontecendo é uma diminuição da competitividade internacional do Brasil, com sua desvalorização cambial, provocada por anos de "investimentos" que não trouxeram prosperidade ao País.
Mas Rodrigo, a desvalorização cambial não é a estratégia padrão dos economistas ortodoxos quando um país entra em crise? Vide o caso da Grécia, que engessada pelo Euro não teve essa opção, e deu no que deu, do mesmo modo q. Na minha modesta opinião o real vai voltar a ser o que sempre foi, uma moeda secundária de baixo valor, representando as frauquezas de nossas finanças e as barbeiragens lulopetistas. em relação ao preço da soja em reais, temos de lembrar que vendemos soja em 2003, a 12 anos, po R$ 50,00 a saca de 60 kg
Meu comentário saiu truncado, mas enfim, acho que hoje estamos iludidos com o preço da soja em REAIS, se formos levar em conta o aumento brutal das despesas e o valor da soja a 12 anos atrás.
Sr. Luiz, a desvalorização cambial é uma consequência, causada pela crise, não uma maneira de combate. Existe uma coisa chamada de Consenso de Washignton, que é uma receita de dez medidas que devem ser adotadas, sempre que necessário, e isso é o que os petistas chamavam neoliberalismo, para salvar regimes socialistas da bancarrota. Bem, deixando isso de lado, você está absolutamente certo quando lembra que 12 anos atrás a soja valia 50 reais, não sei quanto era o cambio na época, mas em 30-06-2011 o dólar valia 1,54 reais e a soja estava em 13,50 dólares ou 45 reais. Em 31-10 o dólar valia 1,80 reais e a soja 11, o buschel ou 45 reais, isso aproximado. A partir dai o governo promoveu uma desvalorização progressiva do real, e retirando o aumento da soja devido à seca de 2012 nos EUA, de lá para cá o preço da soja em dólares caiu.
29/03/2004 soja cotada a 10,16 dólares o buschel,dólar 2,94 reais,soja 48,50 (balcão) 04/11/2004 soja a 5,40 o buschel, dólar 2,81 reais,soja 28,80.
Caro Arlindo, em 2004 uma tc 57 era vendida a 170 dilmas, um trator 7630 40 dilmas, uma tonelada de calcário era 40 reais ... comprava um bitrem novo engatado por 180 dilmas... uma saca de semente de milho híbrido de primeira linha custava 200 reais, e vendi milho a 28 reais... são dados e números que se comparados aos de hoje dão saudade, levando a refletir sobre o futuro da renda no campo, que numa visão pessimista pode se tornar até negativa??
Sr.Luiz Carlos ,todos os produtores são otimistas,sabemos que depois da festa, na maioria das vezes vem a ressaca.Sua preocupação procede mas, temos que plantar.
Discípulos do Capeta estimulam os agricultores a se tornarem cada vez mais "competitivos" e esta cantilena, faz parte implicitamente da revolução Cultural em curso. Qual a finalidade disto?
Exaurir a capacidade e ainda constatar par ver quem vai quebrar por último...
Aquela conversa de que as margens estão menores e para manter a rentabilidade,aumentar a ''escala" de produção. A criatividade dos fabricantes de máquinas e insumos não tem limites.