Agronegócios: Saldo da balança comercial paulista é de US$ 2,98 bilhões
No primeiro quadrimestre de 2015, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$13,98 bilhões (24,1% do total nacional), e as importações, US$22,39 bilhões (36,4% do total nacional), registrando um déficit de US$ 8,95 bilhões. Em relação ao primeiro quadrimestre de 2014, o valor das exportações paulistas diminuiu 12,9%, e o das importações, 16,8%, com retração do déficit comercial (-22,2%), aponta a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta.
O agronegócio paulista apresentou exportações decrescentes (-16,7%), atingindo US$ 4,83 bilhões, enquanto as importações tiveram decréscimo menor (-10,2%), somando US$ 1,85 bilhão, resultando em queda de 20,3% no saldo comercial em relação aos quatro primeiros meses de 2014, atingindo US$ 2,98 bilhões. “Há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 21,08 bilhões para exportações de US$ 9,15 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$11,93 bilhões. Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo, afirma José Roberto Vicente, pesquisador do IEA.
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 5,07 bilhões no primeiro quadrimestre de 2015, com exportações de US$ 57,93 bilhões e importações de US$ 63,00 bilhões. A redução do déficit comercial (9%) ocorreu em função de quedas nas exportações (-16,4%) e nas importações (-15,9%). No primeiro quadrimestre de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro diminuíram 14,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 25,50 bilhões (44% do total). Já as importações do setor caíram 12,8%, somando US$ 4,98 bilhões (7,9% do total). O superávit do agronegócio no primeiro quadrimestre de 2015 foi de US$20,52 bilhões.
Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro quadrimestre de 2015 representaram 18,9%, ou seja, meio ponto percentual a menos que nos quatro primeiros meses de 2014, enquanto as importações representaram 37,1%, percentual superior ao verificado no ano passado (+1%).
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