Presidente da Faeg pede cautela a produtores diante da crise econômica
Em momentos de ajustes na economia e com o discurso da “realidade fiscal”, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, disse na manhã desta terça-feira (19), na sede da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja Goiás), que a agropecuária levantará o Brasil do real momento econômico vivenciado. “Não há outro setor que reajustará o país, a não ser a agropecuária, mas enfrentaremos muitas dificuldades e o momento é de cautela”, enfatizou em reunião com representantes do setor. Na ocasião, os produtores também levantaram outras demandas que serão discutidas em encontro com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, em reunião ainda nesta terça-feira (19).
Os argumentos de Schreiner correspondem às dificuldades que o setor, no que diz respeito ao Plano Safra 2015/2016, poderá vivenciar esse ano. Isto, levando em consideração que, em abril, a ministra anunciou que não haverá redução no crédito para os produtores, além da elevação nas altas taxas de juros. “Em um ano como esse, no qual o crédito subiu, você não tem oferta de crédito. A ideia para manter o setor é usar a oferta do recurso oficial que vai fazer com que a agricultura tenha um pouco mais de recurso. Nós estamos imaginando algo em torno de R$ 88 bilhões para esse ano. Ou seja, o momento é de enxugamos investimentos”, ressaltou o presidente.
A avaliação é de que a provável perda de renda do setor possa ser superada pela safra também recorde do País. O aumento da demanda global por alimentos, com destaque à proteína animal, bem como uma correção cambial, o que favoreceria as exportações em 2015, poderá superar o cenário econômico.
Esses fatores freariam, ao menos em parte, o viés negativo que a maior oferta das principais commodities pode trazer, principalmente após a supersafra norte-americana. Além disso, o agronegócio deve seguir em um momento de competitividade e produtividade em relação aos outros setores da economia brasileira.
Estiveram em pauta ainda: o Plano de Defesa Agropecuário, a Lei Agrícola no Brasil e as perspectivas da safra do milho para esse ano, além de outras demandas do setor.
Seguro Rural
Outro fator que José Mário destacou e que está sendo discutindo em Brasília é o Seguro Rural. Ele afirmou ainda que, uma das ideias importantes a serem levantadas é levar o crédito ao produtor rural. “Queremos manter o recurso para o produtor, a ideia é que ainda esse ano, possa ser investido de 120 a 150 mil hectares segurados”.
Schreiner também pontuou que em Goiás, o valor gasto com seguros rurais em 2014 girou em torno de R$ 100 milhões – deste valor, R$ 60 milhões vieram do governo federal, sobrando para os produtores R$ 40 milhões. A ideia é que o governo estadual apoie com 20%, ficando 20% para o produtor.
Presentes
Estiveram presentes na reunião, o presidente da Aprosoja Goiás e vice-presidente da institucional da Faeg, Bartolomeu Braz, além de associados, produtores rurais e representantes de Sindicatos Rurais do Estado.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
O nome é Altair Fianco, representante da Aprosoja Píaui (em Uruçui/PI) e a entrevista está em vídeo e transcrita na edição de hoje do NA.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
O trabalho que tem sido realizado pelas entidades representativas dos produtores rurais, tem sido, de maneira bastante simplificada, acatar as decisões ministeriais, portarias, regulamentos, etc..., e ir a Brasilia cuidar da distribuição do dinheiro público junto aos parlamentares. É um trabalho mediocre, para dizer o minimo. Autoridades se agarram agora a China, País altamente dependente dos EUA, e que está tendo preferencia nas relações comerciais com o Brasil, por ser um País comunista que apoia os planos geopoliticos do partido governante. Que diferença pode haver em entregar uma estrada de ferro aos americanos em relação aos chineses? Sei... o Chineses não são imperialistas... Mas volto ao ponto. Até quando os produtores rurais irão aguentar uma "casta dominante" que tem como principal atividade, reuniões com presidentes de bancos públicos, deputados, senadores e gente dos ministérios, com o objetivo de simplesmente dividir o dinheiro do contribuinte brasileiro? A grande maioria se contenta em endossar os planos politicos mirabolantes de uma ministra sem qualificação para estar em tal posto, com intenções sem planejamento e de acordo com a realidade, como muito bem disse em entrevista hoje no Noticias Agricolas, um dos representantes rurais de Matopiba, na qual entre outras coisas, diz que o que o Ministério da Agricultura está fazendo é algo completamente equivocado, pede ajuda e não terá. Essa é uma das maiores desgraças da agropecuária nacional, ninguém consegue sequer pensar em conceber uma politica nacional, que beneficie o País inteiro e não meia dúzia de puxa sacos.
a diferença é que vao entragar a ferrovia a estatal chinesa... comunista como eles...
se venderem a um Americano sera priavada, tera dono!