Sincal se reúne com Ministério do Trabalho para discutir reivindicações da classe produtora de café
A Reunião partiu por ordem do Ministro Dr. Carlos Lupi, que abriu a reunião agradecendo nossa presença e fazendo as considerações necessárias para a ocorrência do tal evento, lembrando as reivindicações da SINCAL em nome da classe produtora de café. Após as devidas considerações do Ministro, a Drª Vera Albuquerque também colocou suas ponderações. A partir desse momento iniciou um diálogo no mais profundo respeito às autoridades presentes, mas, não deixamos de frisar todos os pontos que colocamos no documento que a SINCAL protocolou junto aquele Ministério em 01/09/2010 (Vide documento em anexo - para não tornarmos repetitivos os aspectos na messiva protocolada), do qual todos os pontos foram discutidos. A SINCAL alegou que os cafeicultores não podem mais aceitar o “STATU QUO” imposto pelo MINISTÉRIO DO TRABALHO, principalmente a nossa região que é regida pela Regional de Varginha, que rege praticamente todo o Sul de Minas. Alegamos o absurdo da NR31, totalmente teórica e alienada dos aspectos práticos fundamentais e de boa funcionabilidade de uma fiscalização responsável e democrática como objetivamos.
Frisamos ao Dr. Ministro a maneira como o MINISTÉRIO tem agido nas suas fiscalizações, trazendo um clima de “terror” à classe de cafeicultores que tanto colabora, num contingente enorme de mão de obra. Também frisamos que o MINISTÉRIO DO TRABALHO no interior, sempre chama a televisão para criar impacto totalmente negativo ao Agronegócio, depondo contra a classe produtora, nos denegrindo, inclusive no Mercado internacional, dando a conotação de uma produção de café que fere todos os princípios trabalhistas. O que não é real. Como todos os setores produtivos possuímos os excelentes produtores e alguns que dão mau exemplo. O MINISTÉRIO DO TRABALHO, também precisa mostrar o lado positivo dos empregadores para sensibilizar os cafeicultores que não as praticam e sensibilizar a sociedade dos bons exemplos, levar ao mundo que somos um país responsável e que produzimos de maneira limpa, dentro do Tripé: – Social Ambiental e Econômico, com isso trazendo maiores divisas para o País e seus trabalhadores e cafeicultores. Argumentamos também que a NR 31, é praticamente uma “LENDA”, com muitos fundamentos irreais e incoerentes com o elo produtivo e com a cultura reinante no nosso meio.
Após as trocas de impressões e realidades dos cafeicultores, o Ministro sugeriu, dentro de um espírito democrático, que fizéssemos uma reunião entre o MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO com um assessor ou outro representante de Brasília, a SINCAL, representando os SINDICATOS DE PRODUTORES DE CAFÉ filiados e representantes dos SINDICATOS DOS TRABALHADORES RURAIS.
Nós da SINCAL, já contatamos os respectivos representantes a serem envolvidos nessa reunião, da qual o Ministro Dr. Carlos Lupi, pediu um documento que julgarmos justo entre os elos envolvidos preservando os princípios práticos dos cafeicultores sem ferir a legislação trabalhista, resultando uma pauta e regras de praticidade e coerência com o meio produtor.
Portanto, essa reunião será agendada para as próximas semanas, pois a SINCAL já enviou um e-mail ao MINISTÉRIO DO TRABALHO, sugerindo o local no atendimento logístico à maioria dos participantes. A data está sendo estudada e será definida
O Ministro do Trabalho, Drº Carlos Lupi, nos ouviu com muita atenção e cordialidade numa demonstração de empatia e num aspecto profissional e pessoal que realmente merece elogios da nossa parte. Muito Obrigado ao Ministro Dr. Carlos Lupi, que em nome da classe de cafeicultores sofrida, a SINCAL será eternamente grata ao Senhor.
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