Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura é relançada
Na manhã desta quarta-feira, dia 22 de junho, foi relançada, no Anexo IV da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura, que conta com 340 deputados federais e seis senadores da República.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Gilson Ximenes, acompanhado dos conselheiros Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro, presidente da Minasul, e Francisco Miranda de Figueiredo Filho, presidente da Cocatrel, prestigiou o lançamento da bancada e discursou em defesa do setor.
“O momento atual de preços é bom, mas não podemos esquecer o passivo que não foi acertado. Precisamos de políticas estratégicas de geração de renda para saldarmos o passado e continuarmos com rentabilidade na cafeicultura (...) e o lançamento dessa frente parlamentar renova as esperanças em termos um canal de interlocução com o governo para obtermos isso”, disse.
Em seu discurso, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura, deputado Diego Andrade, anotou que o maior desafio é manter os preços do café em níveis rentáveis, de maneira que sejam evitadas crises futuras. "O preço está bom, mas o governo tem que agir para minimizar as próximas crises. Se tiver planejamento para desenvolver a cafeicultura, para agregar valor, podemos crescer muito e fortalecer esse importante ramo que gera emprego para o nosso país", destacou.
Finalizando, Andrade registrou a existência da Frente Parlamentar do Café em legislaturas anteriores e agradeceu o trabalho desempenhado pelos políticos. “Hoje, na condição de atual presidente da Frente, me empenharei em fazer com que o café, que tanto nos orgulha, continue a ser uma das maiores riquezas nacionais e seus produtores sejam devidamente valorizados”, concluiu.
Números — A atividade cafeeira é desenvolvida em 370 mil propriedades rurais, distribuídas em dois mil municípios de 18 estados da Federação, com destaque para Minas Gerais, que responde por 51% da produção nacional. Do ponto de vista do trabalho, a cadeia produtiva do café gera mais de 8 milhões de empregos ao ano em todo o Brasil.
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