Rússia: no decorrer da década apenas um importador marginal de carne de frango
O estudo FAO/OCDE mostra, por exemplo, que em 2007 o suprimento de carne de frango da Rússia foi composto por 60% de produção própria e 40% de importações. Já em 2020 – quando o suprimento deve ser quase um quarto maior que o de 2007 – a produção própria deverá responder por 97% da disponibilidade total, o que significa que restará para o produto importado uma fatia correspondente a somente 3% do suprimento total – índice que, nas projeções dos dois órgãos que realizaram o trabalho, deve corresponder a não mais que 100 mil toneladas anuais.
Naturalmente, todos esses números correspondem a projeções, sujeitas a inúmeras influências. Mas com todas as probabilidades de concretização. Para comprovar, basta observar (gráfico inferior, abaixo) a evolução da produção e das importações russas no decorrer da presente década: ambas evoluem de forma proporcionalmente inversa.
E com que propósito estão sendo feitas estas considerações? A propósito do esforço que vem sendo desenvolvido no Brasil para reverter o embargo que o governo russo impôs a parte das exportações brasileiras das carnes bovina, suína e de frango.
Não que se deva abandonar a defesa dos interesses brasileiros, seriamente afetados. Independente disso, porém, é melhor não contar com esse mercado, pois, está demonstrado, ele não terá vida longa.
Por sinal, o que se aplica à carne de frango cabe também, ainda que parcialmente, à carne suína.
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