Rio Grande do Sul pode perder nesta safra 729 mil toneladas de grãos

Publicado em 17/03/2011 10:08
O RS deve colher cerca de 24,315 milhões de toneladas de grãos e segundo a Associação Brasileira de Pós-Colheita, Abrapós, arrisca perder cerca de 729,48 mil toneladas de tudo o que for armazenado dentro de silos e/ou armazéns, o que corresponde a 3% do total colhido. Se pegarmos a cotação de soja do dia 9 de março cujo valor é de R$ 52,9 e multiplicarmos por esta perda, teremos, um prejuízo de R$ 37,130 milhões de Reais, que deixaram de ser faturados pelos produtores ou processadores de soja.

Muitos produtores gaúchos e cooperativas, como a Cotripal, a empresa Albarusca e a Estância Guatambu, já encontraram uma solução muito eficiente e segura. Trata-se do Cycloar, um sistema de exaustão, criado no Brasil (Curitiba) e que vem revolucionando a armazenagem brasileira. A ação do Cycloar é proporcionar a eliminação destas ocorrências, de forma natural e sem custos, e preservar a colheita armazenada com melhor qualidade.

Os produtores além de obterem melhor qualidade dos grãos armazenados, reduzem os custos de armazenamento, obtendo lucros extras, como economia de energia elétrica (até 50%), uniformidade de umidade na massa e eliminação de odores, fatores que antes não eram  dimensionados. “A maioria dos produtores não percebem que estão deixando de aumentar seus ganhos porque continuam aceitando a quebra técnica. Além dos problemas citados, os grãos vão perder também qualidade e peso o que no final, pode aumentar ainda mais o prejuízo daquela safra” ressalta Werner Ulhmann, criador do Cycloar.

Uma das cooperativas que buscou no Cycloar a solução para suas perdas foi a Cotripal, de Panambi. Segundo o Diretor de Compras da Cooperativa, Auri Wahlbrink, a decisão de adquirir o Cycloar é porque tem a vantagem de manter preservado o ciclo biológico dos grãos e suas características fisiológicas, reduzindo a atividade dos insetos”, destaca Aury, afirmando ainda que o investimento neste tipo de equipamento não passa do 1% do custo operacional. “O procedimento de exaustão tem mostrado resultados positivos, mas para se conseguir isso, o produtor deve realizar corretamente todas as etapas, desde a colheita até a armazenagem”, assinala, acrescentando que a Cotripal já adquiriu e instalou mais de 1600 aparelhos.

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Agropress

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