Adapec/TO publica novas normas para o cultivo da soja no Vazio Sanitário
Dentre as mudanças estão a data da janela de plantio, período para o cultivo do grão, que mudou para o dia 20 de abril e segue até dia 31 de maio; e a comunicação obrigatória da data de aplicação de fungicida recomendada para o controle da ferrugem no estádio R1 da planta. Além disso, o responsável técnico da lavoura também deve informar imediatamente à Adapec caso haja a detecção da ferrugem da soja na plantação.
A colheita da área plantada no período do vazio sanitário continua obrigatória e deve ser realizada até 30 de setembro, sob pena de multa, interdição da propriedade, destruição do plantio. “O intuito da Adapec não é punir e sim prevenir, a praga é traiçoeira e basta um descuido para que ela se instale nas plantações do Estado”, explica o diretor de Defesa Vegetal da Adapec, Luís Henrique Michelin.
Para o presidente da Agência, José Luciano Azevedo, essas medidas levam em consideração o valor econômico e social da sojicultura para o Tocantins. “O Estado é um dos destaques no cultivo de soja, na região Norte do país. Na última safra foram plantados aproximadamente de 27 mil hectares e colhidos 80 mil toneladas de grãos”, disse.
Entenda
Fica proibido o cultivo da soja no período do Vazio Sanitário, com exceção de regiões onde foi comprovada a baixa incidência do fungo. No Tocantins esta área corresponde às várzeas tropicais e o cultivo só é liberado para produção de sementes de soja e pesquisa. Além disso, instituições de pesquisa e ensino também podem cultivar a soja, sob a autorização e supervisão da Adapec.
Reuniões
Na última terça-feira, 19, foi realizada em Formoso do Araguaia, a 327 km de Palmas, uma reunião do Comitê dos Sojicultores, que contou com a presença de 20 produtores da região. A nova portaria foi o assunto em pauta. Os encontros seguem pelo Estado e nesta quinta-feira, 22, outra reunião será realizada município da Lagoa da Confusão, região Sudoeste do Estado. “Essa é uma maneira de esclarecermos as dúvidas dos produtores, que surgem com as novas normas”, comentou Michelin.
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