Dólar fecha a R$ 1,82; Bovespa perde 0,84%
A cotação da moeda americana teve uma leve queda no expediente desta quarta-feira, num dia marcado pelo discurso de Ben Bernanke (o titular do banco central americano), que reafirmou seu comprometimento com os juros baixos "por um longo período". Na praça internacional, o euro teve uma alta modesta frente ao dólar --de US$ 1,3511 para US$ 1,3540.
E no mercado de câmbio doméstico, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,826 nas últimas operações, o que significa uma baixa de somente 0,05% sobre a cotação de ontem. Os preços variaram entre R$ 1,828, na cotação máxima, e R$ 1,817, na mínima. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,940, estável sobre o fechamento de ontem.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas de 0,84%, aos 65.553 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,75 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,58%.
Em seu muito esperado discurso, Bernanke bateu com as expectativas dos analistas: reafirmou a necessidade de manter os juros em nível "excepcionalmente" baixo, citando a fragilidade da recuperação econômica, com especial menção da taxa de desemprego dos EUA, em torno de 10%.
As Bolsas de Valores reagiram favoravelmente ao discurso, com exceção da brasileira Bovespa, que opera em terreno negativo. As notícias da zona do euro continuam desanimadoras: foi revelado hoje que o PIB (Produto Interno Bruto) alemão amargou, em 2009, sua pior contração desde o final de Segunda Guerra Mundial.
Entre as notícias internas mais importantes, o governo revelou um desempenho significativo das contas públicas: o superavit primário atingiu 5,22% do PIB em janeiro, o equivalente a uma economia de R$ 13,9 bilhões. Este foi o segundo melhor desempenho registrado para um mês de janeiro, dentro da série histórica das contas nacionais.
E a Fipe-USP calculou uma inflação de 0,85% no período da terceira quadrissemana deste mês (30 dias até 21/02) no município de São Paulo, pela leitura do IPC. Na medição anterior, a variação de preços foi mais alta: 1,09%.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, voltou a elevar as taxas projetadas nos contratos mais negociadas.
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista avançou de 9,88% ao ano para 9,90%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 10,36% para 10,38%. Esses números ainda são preliminares e podem sofrer ajustes.
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