Dólar fecha a R$ 1,81; Bovespa perde 0,11%
A cotação da moeda americana chegou a ficar abaixo de R$ 1,80 por alguns minutos nesta segunda-feira, o que não ocorria a quase um mês. Prevaleceu a tendência de alta, no entanto, após três sessões de queda nas taxas de câmbio. Embora um pouco menos nervoso sobre a situação do euro, o mercado permanece cauteloso quanto à situação da zona do euro.
O dólar comercial foi vendido por R$ 1,811, em um avanço de 0,33%, nas últimas operações desta segunda-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,814 e R$ 1,798. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,920, em alta de 1,05%.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem leve baixa de 0,11%, aos 67.521 pontos. O giro financeiro é de R$ 4 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,03%.
O megainvestidor George Soros declarou que vê riscos de "desmembramento" da zona do euro caso não haja mudanças na forma de enfrentar as crises financeiras dos países que fazem parte da região. Segundo ele, "se os países membros não derem os próximos passos, o euro pode cair".
A agenda econômica deve ficar bastante intensa a partir de amanhã, o que naturalmente eleva a aversão ao risco pelos agentes financeiros. Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, revelou que a maioria dos economistas consultados pelo Banco Central brasileira espera um crescimento ainda maior da economia neste ano; as projeções para a inflação também subiram. A estimativa para a taxa de câmbio no final de ano foi mantida em R$ 1,80.
O Ministério do Desenvolvimento registrou um superavit comercial de US$ 735 milhões neste mês, considerando o período de três semanas. No acumulado deste ano, o saldo positivo é de US$ 569 milhões.
O BC entrou no mercado por volta das 15h30 (hora de Brasília) e tomou dólares por R$ 1,8100 (taxa de corte).
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, projetou taxas maiores nos contratos mais negociados.
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista subiu de 9,81% ao ano para 9,86%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,28% para 10,34%. Esses números ainda são preliminares e podem sofrer ajustes.
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