Mercado de defensivos agrícolas de Mato Grosso movimentou US$ 1,1 bi nesta safra
Publicado em 08/02/2010 15:25
A queda nos preços dos insumos agrícolas no ano passado favoreceu o aumento do uso de defensivos para agricultura mato-grossense na safra 2009/2010. De acordo com levantamento divulgado ontem pela Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, as vendas de defensivos tiveram incremento de 10% em relação à safra 2008/2009. Mas o montante do faturamento recuou em torno de 10% devido à queda nos preços dos insumos.
Segundo Roberto Motta, presidente da associação, os preços em Mato Grosso caíram em média 15%. O glifosato, utilizado nas lavouras de soja para combater ervas daninhas, teve seus preços reduzidos em até 40% no ano passado.
Em cifras, o mercado de defensivos agrícolas de Mato Grosso movimentou US$ 1,10 bilhão na atual safra, quase 20% do faturamento registrado por todo o país, US$ 6,30 bilhões.
Motta atribui o crescimento ao maior uso de tecnologia na lavoura de soja motivado pelos bons preços da soja na época do plantio. “Como os produtores vinham de uma boa safra (2008/2009) mais capitalizados, decidiram investir em defensivos para garantir um melhor resultado na safra”, frisou.
CENÁRIO POSITIVO - A indústria de defensivos agrícolas no Brasil trabalha com um cenário positivo em 2010 devido as estimativas de crescimento na economia mundial e no PIB (Produto Interno Bruto) nacional, que deve crescer entre 5% e 6% segundo previsões da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).
Na avaliação do presidente da Andef, João Lammel, o impacto da crise refletiu diretamente no setor de defensivos agrícolas. "As vendas, em dólar, devem encerrar a safra com retração entre 10% e 15%", estima. Segundo ele, a comercialização no setor foi prejudicada por alguns fatores macroeconômicos, como a crise, que afetou todo o mercado mundial e, no mercado interno, a desvalorização do câmbio, já que produtos importantes da agricultura brasileira são cotados em dólar. Em 2008, as vendas do setor como um todo, incluindo as empresas que comercializam os produtos genéricos, somaram US$ 7,125 bilhões.
Apesar do bom cenário para 2010, Lammel sugere para a agricultura que se avalie as perspectivas com certa "cautela". De fato, entre as principais culturas, o algodão se manterá praticamente estagnado e o milho sofrerá redução, de acordo com projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Pela avaliação da Andef, a cana deve recuperar-se das dificuldades enfrentadas desde 2008, salva em parte pelo preço do açúcar no mercado internacional. A soja registrará aumento mundial dos estoques com elevação da colheita em dois dos grandes países produtores, juntamente com o Brasil.
PREÇOS – Os números da Andef confirmam queda generalizada nos preços dos insumos, favorecendo a relação de troca do agricultor. Os principais defensivos agrícolas comercializados, em sua maioria, apresentaram decréscimo nos preços correntes em outubro de 2009, quando comparado com agosto de 2009. De um total de 134 produtos pesquisados, em valores correntes, 116 produtos registraram queda nos preços, 17 tiveram aumento e 1 ficou estável.
Segundo Roberto Motta, presidente da associação, os preços em Mato Grosso caíram em média 15%. O glifosato, utilizado nas lavouras de soja para combater ervas daninhas, teve seus preços reduzidos em até 40% no ano passado.
Em cifras, o mercado de defensivos agrícolas de Mato Grosso movimentou US$ 1,10 bilhão na atual safra, quase 20% do faturamento registrado por todo o país, US$ 6,30 bilhões.
Motta atribui o crescimento ao maior uso de tecnologia na lavoura de soja motivado pelos bons preços da soja na época do plantio. “Como os produtores vinham de uma boa safra (2008/2009) mais capitalizados, decidiram investir em defensivos para garantir um melhor resultado na safra”, frisou.
CENÁRIO POSITIVO - A indústria de defensivos agrícolas no Brasil trabalha com um cenário positivo em 2010 devido as estimativas de crescimento na economia mundial e no PIB (Produto Interno Bruto) nacional, que deve crescer entre 5% e 6% segundo previsões da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).
Na avaliação do presidente da Andef, João Lammel, o impacto da crise refletiu diretamente no setor de defensivos agrícolas. "As vendas, em dólar, devem encerrar a safra com retração entre 10% e 15%", estima. Segundo ele, a comercialização no setor foi prejudicada por alguns fatores macroeconômicos, como a crise, que afetou todo o mercado mundial e, no mercado interno, a desvalorização do câmbio, já que produtos importantes da agricultura brasileira são cotados em dólar. Em 2008, as vendas do setor como um todo, incluindo as empresas que comercializam os produtos genéricos, somaram US$ 7,125 bilhões.
Apesar do bom cenário para 2010, Lammel sugere para a agricultura que se avalie as perspectivas com certa "cautela". De fato, entre as principais culturas, o algodão se manterá praticamente estagnado e o milho sofrerá redução, de acordo com projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Pela avaliação da Andef, a cana deve recuperar-se das dificuldades enfrentadas desde 2008, salva em parte pelo preço do açúcar no mercado internacional. A soja registrará aumento mundial dos estoques com elevação da colheita em dois dos grandes países produtores, juntamente com o Brasil.
PREÇOS – Os números da Andef confirmam queda generalizada nos preços dos insumos, favorecendo a relação de troca do agricultor. Os principais defensivos agrícolas comercializados, em sua maioria, apresentaram decréscimo nos preços correntes em outubro de 2009, quando comparado com agosto de 2009. De um total de 134 produtos pesquisados, em valores correntes, 116 produtos registraram queda nos preços, 17 tiveram aumento e 1 ficou estável.
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Fonte:
Diário de Cuiabá
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