Sinop: sindicato teme que pode faltar armazém para estocar soja

Publicado em 02/02/2010 14:31
A colheita da soja em Sinop chega a 12% dos 130 mil hectares plantados no município. A informação é do presidente do Sindicato Rural, Antonio Galvan. Mas existe apreensão por parte de produtores e da direção do sindicato. “Poderemos ter problema no fim de fevereiro, início de março, que é quando todo mundo vai colher. Então, realmente poderá faltar lugar para a estocagem”, explicou, ao Só Notícias/Agronotícias. Até agora, a produção sinopense foi comercializada com o mercado interno, enviando o grão para empresas industrializadoras de várias regiões do país.

De acordo com Galvan, o maior dilema dos produtores continua sendo o preço. “Ontem, foi oferecido R$ 25/sc para a soja bruta, esse é um valor muito baixo, não cobre os custos da produção”, destacou. Segundo ele, na semana passada a diretoria da Aprosoja esteve reunida e irá solicitar ao Governo Federal a oferta do prêmio de escoamento da produção para os sojicultores, a exemplo do que foi feito com o grão em 2006 e 2007 e no mesmo modelo em que está sendo oferecido aos produtores de milho atualmente. “É uma das saídas, porque no auge da colheita teremos problemas de armazenamento justamente pela falta de giro do produto, porque vender nesse preço não compensa”, explicou o presidente.

Conforme Só Notícias/Agronotícias informou, o Governo Federal investiu R$ 1,5 bilhão em 2009 em leilões para escoar a produção do milho no país. Metade desse total, R$ 789 milhões, apenas no Mato Grosso. Uma das soluções apontadas pelos sojicultores é que o governo disponibilize mais valores para medidas nesse sentido, liberando os armazéns para a entrada da soja e do milho segunda safrinha.
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Fonte:
Agronotícias

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