Lavouras gaúchas debaixo d´água
Publicado em 06/01/2010 07:40
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde domingo resultam em mais perdas nas lavouras. Os prejuízos não foram contabilizados, já que as áreas continuam inundadas, mas é certo que terão impacto na safra.
Segundo a diretora técnica da Emater, Águeda Mezomo, o rio Taquari está 11 metros acima do nível normal e há risco de perda total nas lavouras de milho, feijão, soja e fumo da região do Vale do Taquari. Os danos só poderão ser contabilizados quando a água baixar, mas a empresa entregará à Secretaria de Agricultura ainda nesta semana levantamento para que seja traçado plano de emergência e feito o encaminhamento dos laudos do seguro agrícola. "O maior problema é a umidade acumulada desde novembro, o que atrasou o plantio, que atrapalha o desenvolvimento e favorece doenças fúngicas", destaca Águeda.
O consultor técnico José Francisco Telöken, que atua em Arroio do Tigre, explica que, se a chuva persistir, o feijão começará a brotar e os grãos perderão valor comercial. A cultura já apresentava quebra de 40% com as precipitações dos últimos meses.
Em Candelária, no Vale do Rio Pardo, as lavouras de arroz estão embaixo d´água. Segundo o Irga, a área mais atingida do Estado é a Depressão Central, onde 35 mil hectares estão alagados. O coordenador da regional do instituto, Jaceguay Barros, diz que grande parte dos 16 mil hectares de arroz de Agudo estão submersos. Para o presidente do Irga, Mauricio Fischer, haverá prejuízos. "Os plantios estão em desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, mas ainda podem se recuperar."
Em Vera Cruz, foi decretada situação de emergência e, conforme a Secretaria do Desenvolvimento Rural, 85% da área de mil hectares de arroz foi atingida. O secretário Alcindo Iser informa que as chuvas também causam prejuízos ao fumo, pois o produto armazenado em paiois molhou em diversas propriedades. O gerente técnico da Afubra, Iraldo Backes, afirma que os maiores problemas são os alagamentos de galpões. O seguro mútuo não cobre este tipo de dano. Houve mortes de gado por causa da enchente do rio Pardinho.
Segundo a diretora técnica da Emater, Águeda Mezomo, o rio Taquari está 11 metros acima do nível normal e há risco de perda total nas lavouras de milho, feijão, soja e fumo da região do Vale do Taquari. Os danos só poderão ser contabilizados quando a água baixar, mas a empresa entregará à Secretaria de Agricultura ainda nesta semana levantamento para que seja traçado plano de emergência e feito o encaminhamento dos laudos do seguro agrícola. "O maior problema é a umidade acumulada desde novembro, o que atrasou o plantio, que atrapalha o desenvolvimento e favorece doenças fúngicas", destaca Águeda.
O consultor técnico José Francisco Telöken, que atua em Arroio do Tigre, explica que, se a chuva persistir, o feijão começará a brotar e os grãos perderão valor comercial. A cultura já apresentava quebra de 40% com as precipitações dos últimos meses.
Em Candelária, no Vale do Rio Pardo, as lavouras de arroz estão embaixo d´água. Segundo o Irga, a área mais atingida do Estado é a Depressão Central, onde 35 mil hectares estão alagados. O coordenador da regional do instituto, Jaceguay Barros, diz que grande parte dos 16 mil hectares de arroz de Agudo estão submersos. Para o presidente do Irga, Mauricio Fischer, haverá prejuízos. "Os plantios estão em desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, mas ainda podem se recuperar."
Em Vera Cruz, foi decretada situação de emergência e, conforme a Secretaria do Desenvolvimento Rural, 85% da área de mil hectares de arroz foi atingida. O secretário Alcindo Iser informa que as chuvas também causam prejuízos ao fumo, pois o produto armazenado em paiois molhou em diversas propriedades. O gerente técnico da Afubra, Iraldo Backes, afirma que os maiores problemas são os alagamentos de galpões. O seguro mútuo não cobre este tipo de dano. Houve mortes de gado por causa da enchente do rio Pardinho.
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Fonte:
Correio do Povo
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