Suinocultura independente: outubro se encaminha para o fim, e mesmo assim os preços do animal vivo seguem em alta
As principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram reajustes positivos nesta quinta-feira (24), mesmo com o mês de outrubro chegando ao final, já que se trata de um período em que a população costuma ter menor poder aquisitivo. Os fundamentos para esta sustentação no setor é a oferta mais contida de animais prontos para abate, demanda positiva e relação com as altas no preço da arroba bovina.
Em São Paulo houve aumento, passando de R$ 9,28/kg vivo para R$ 9,60/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"Continua a falta de suínos no mercado brasileiro. Vai prevalecer a lei da oferta e da demanda. Os elementos para isso são a exportação em ritmo muito bom, com perspectiva de que outubro tenha volume recorde, preço da arroba do boi em alta, com uma relaçção ainda defasada entre o suíno e o boi (normalmente o preço da arroba suína é 75% do preço da arroba bovina, e hoje está em 54,37%). O dólar em alta também demonstra que a agroindústria continuará levando boa parte da carne suína para a exportação", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, após dez semanas com preço estável em R$ 9,00/kg vivo, nesta quinta-feira houve alta, chegando a R$ 9,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Mercado de suínos está novamente em uma fase de euforia, coincidente com um período sazonal de alta demanda, tipicamente observado nesta época do ano. As perspectivas permanecem altamente favoráveis para o suíno vivo", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve pequena alta, passando de R$ 8,81/kg vivo para R$ 8,96/kg vivo.
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