Açúcar tem ajustes nos preços, mas mantém foco nos dados da Índia
O mercado futuro do açúcar abriu as negociações desta sexta-feira (14) com desvalorização técnica para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York. No Brasil, a safra tem bom desenvolvimento no Centro-Sul do país, o que pode ajudar a pressionar as cotações no curto prazo.
Por volta das 09h31 (horário de Brasília), o tipo bruto tinha queda de 0,81% e era negociado por 19,40 cents/lbp. O tipo bruto tinha queda de 0,63%, negociado por US$ 546,20 a tonelada.
O mercado realiza ajustes depois de dois dias de valorização com suporte nas preocupações com a oferta global do produto. Na quinta-feira (13) o governo local informou que ainda mantém a projeção de aumentar a mistura de etanol com gasolina. "Um aumento na produção de etanol da Índia poderia reduzir a produção de açúcar do país e deixar menos açúcar disponível para exportação, reduzindo assim a oferta global", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
MERCADO INTERNO
O mercado também continua com suporte na preocupação com a oferta global do adoçante. No início desta semana a Organização Internacional do Açúcar aumentou o déficit global em mais de 2 milhões de toneladas na temporada 23/24.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 138,64 - com alta de 1,53%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 166,95 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,26 - com alta de 1,62%.
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