Açúcar tenta avançar com preocupação climática, mas queda no petróleo limita ganhos
Sem novidades nos fundamentos, o mercado do açúcar encerrou o pregão desta terça-feira (4) apenas com ajustes técnicos nos preços em Londres e em Nova York.
O tipo branco teve alta de 0,63% e encerrou o dia valendo US$ 534,10 a tonelada, já o tipo bruto teve alta de 0,43%, valendo 18,86 cents/lbp.
As condições climáticas justificam as altas no açúcar em plena safra acontecendo no Brasil. "Os preços do açúcar subiram na terça-feira para máximas de 3 semanas e fecharam moderadamente em alta. O clima cada vez mais volátil a nível mundial, incluindo nos principais produtores de açúcar, como o Brasil, a Índia e o Vietña, está a aumentar o prémio de risco nos preços do açúcar", destacou a análise do site internacional Barchart.
Informações da safra brasileira continuam no radar e os trabalhos andam bem em todas as áreas do Centro-Sul do país. Além disso, a queda no petróleo durante o pregão também impediu avanços mais significativos, o barril teve baixa de 1,20% e encerrou o dia negociado por US$ 73,33.
"Os preços mais fracos do petróleo bruto subcotaram os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de açúcar do que para a produção de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar", complementa a análise internacional.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 135,81 - com alta de 0,16%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 174,16 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,88 - com alta de 0,37%.
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