Açúcar finaliza semana com preocupação com a demanda e pressão nos preços
O último pregão da semana foi de desvalorização para o mercado futuro do açúcar nos terminais internacionais. O mercado ainda tem a pressão de uma oferta mais ampla, e segue monitorando as principais origens produtoras.
Em Nova York, o contrato mais negociado do tipo bruto encerrou com baixa de 1,43% e negociado por 19,30 cents/lbp. Já em Londres o tipo branco registrou queda de 1,09%, negociado por R$ US$ 533,60.
"Apesar dos relatos de que a Índia e a Tailândia enfrentam desafios em seus setores de açúcar, o impacto no mercado foi limitado devido à oferta maior do que a esperada e ao enfraquecimento da demanda, principalmente do principal importador, a China, que reduziu as importações em meio ao aumento da produção doméstica", destaco a análise de Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da Hedgepoint Global Markets.
Com relação à temporada 24/25, o aumento dos estoques finais e a previsão de chuvas de monções acima da média podem aumentar ainda mais a disponibilidade de açúcar na Índia e permitir exportações, adicionando ao sentimento de baixa.
“Enquanto isso, a moagem final da Tailândia para a temporada superou as expectativas, atingindo 8,8 Mt. Com relação à próxima temporada, apesar dos relatos de temperaturas excepcionalmente altas, espera-se que a cana da Tailândia resista a essas condições com fornecimento suficiente de água”, diz.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a R$ 139,38, registrando queda de 2,78%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 177,42 - sem variações de acordo com os dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB a US$ 20,65, com baixa de 0,10%.
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