Açúcar: Bolsas avançam mais de 2% com preocupação na oferta global
Os futuros do açúcar encerraram o pregão desta terça-feira (7) com valorização significativa para os preços nos terminais de Londres e Nova York.
Em Londres, o contrato mais negociado teve alta de 2,40% e encerrou o dia valendo US$ 585,70 a tonelada. Já em Nova York, o tipo bruto teve alta de 2,41%, cotado por R$ 19,95 cents/lbp.
O açúcar ainda mantém o suporte na preocupação com a oferta da Índia, que informou recentemente queda na produção no ciclo 2023/24. "À medida que mais usinas de açúcar fecharam durante o ano e encerraram sua moagem de cana-de-açúcar. Até 30 de abril, 516 usinas de açúcar indianas haviam encerrado suas operações, em comparação com 460 usinas que fecharam na mesma época do ano passado", afirma a publicação.
Além disso, os dados mais recentes da StoneX mostrou que o excedente global do produto no ciclo 2024/25 cairá para 2,5 milhões de toneladas. Anteriormente o volume previsto era de 3,8 milhões de toneladas. A redução também é reflexo das restrições na Índia.
"O calor recorde na Tailândia, que pode prejudicar as plantações de cana-de-açúcar do país, é otimista para os preços do açúcar. Na segunda-feira passada, o Departamento Meteorológico da Tailândia disse que mais de três dúzias das 77 províncias da Tailândia registraram temperaturas máximas recordes este mês, com novas máximas batendo recordes já em 1958", complementa o Barchart.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a R$ 142,70, registrando queda de 0,35%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 112,12 - inalterado, segundo dados coletados pela consultoria Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB a US$ 20,54 cents/lbp, registrando alta de 1,02%.
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