Açúcar acompanha demais commodities e cai nas bolsas internacionais
Neste feriado do dia do trabalho, os preços do açúcar acompanham as demais commodities e caem nas bolsas internacionais. Em Nova Iorque, a queda é de 0,62% para o julho/24, que é negociado a 19,29 centavos por libra peso e o outubro 24 está cotado a 19,35 cents/lb, redução de 0,57%. Em Londres, a tonelada está a 568.40 dólares, 0.16% a menos que o fechamento anterior. O dólar mais forte e perspectivas de clima melhor para a safra brasileira pressionam o mercado, que encontra dificuldade em superar os 20 centavos na bolsa americana e o valor de 570 dólares na referência londrina.
A safra do Brasil sai de uma safra recorde, com mais de 700 milhões de toneladas produzidas e entra no ciclo 24/25 com dúvidas sobre o clima. A transição entre El Niño e La Niña é o principal foco de atenção e os próximos meses serão decisivos para a produtividade. Na semana passada, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) trouxe o primeiro levantamento de produção da safra 24/25. De acordo com a instituição, o país deve produzir 685 milhões de toneladas, redução de 3,8% em relação à safra anterior. Os principais motivos para essa expectativa são os baixos índices pluviométricos e as altas temperaturas registradas no Centro-Sul, principal região brasileira para a produção de cana.
Até o momento, o fornecimento de açúcar segue normal, com as entregas de açúcar bruto contra o vencimento do contrato maio na bolsa ICE estimadas em 32.914 lotes, ou cerca de 1,67 milhão de toneladas, o quarto maior volume já registrado, de acordo com informações preliminares de três traders na terça-feira.
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