Em dia de baixas generalizadas, arábica recua mais de mil pontos em Nova York
A terça-feira foi mais um dia de fortes ajustes para os preços nos terminais de Londres e Nova York. Além da correção nos preços, o dia de aversão ao risco e a alta do dólar justificaram baixas tão significativas.
Julho/24 teve queda de 1085 pontos, negociado por 216,65 cents/lbp, setembro/24 teve baixa de 1100 pontos, valendo 214,80 cents/lbp, dezembro/24 teve queda de 1100 pontos, negociado por 213 cents/lbp e março/25 registrou queda de 1080 pontos, valendo 212,55 cents/lbp.
Em Londres, o robusta também recuou, apesar das preocupações com a oferta do Vietnã. Julho/24 teve queda de US$ 143 por tonelada, negociado por US$ 4021, setembro/24 teve baixa de US$ 148, valendo US$ 3940, novembro/24 teve queda de US$ 145, cotado por US$ 3851 e janeiro/25 teve desvalorização de US$ 148 por tonelada, cotado por US$ 3738.
Acompanhando as demais commodities, o mercado teve um dia de baixa e com pressão do dólar. A moeda encerrou o dia com alta de 1,45% em relação ao real, que terminou a sessão valendo R$ 5,19 na venda.
"O dólar tem valorização global, com investidores adotando posturas mais defensivas antes da decisão de juros dos EUA e do feriado, que vai parar também mercados nas regiões da Europa e Ásia", disse Diego Costa, chefe de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio", acrescenta a Reuters.
"O futuro dos juros permanece incerto, e a volatilidade nos mercados deve persistir pelo menos até que o (chair do Fed, Jerome) Powell se pronuncie."
Além disso, o mercado monitora as condições do tempo no Brasil e no Vietnã. Na Ásia, o tempo seco e quente ainda preocupa, mas por aqui chance de chuva movimenta o mercado.
"As perdas no café aceleraram hoje, depois que as previsões meteorológicas atualizadas indicaram maiores chances de chuva no Brasil na próxima semana", afirma a análise do site internacional Barchart. Vale destacar, no entanto, que muitos produtores já deram início a safra e as chuvas poderiam atrapalhar o processo de pós-colheita.
No Brasil, o mercado físico encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 3,19% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.215,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,56%, valendo R$ 1.260,00, Machado/MG teve queda de 4%, cotado por R$ 1.200,00, Varginha/MG teve baixa de 3,13%, valendo R$ 1.240,00, Campos Gerais/MG teve desvalorização de 3,56%, valendo R$ 1.220,00 e Franca/SP teve queda de 4,62%, cotado por R$ 1.240,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 3,15% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.260,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,49%, valendo R$ 1.320,00, Varginha/MG teve queda de 3,05%, negociado por R$ 1.270,00 e Campos Gerais/MG teve desvalorização de 3,40%, valendo R$ 1.280,00.
0 comentário
Preços do café estendem alta de 3 semanas e fecham sessão desta 6ª feira (22) com ganhos de mais 4% na bolsa de Londres
Café: Mesmo nas máximas em 13 anos, preços não afastam compradores e mercado ainda é bastante resiliente
Safra de café da Colômbia 24/25 projetada em 12,9 mi sacas, diz USDA
Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas decide os vencedores de 2024
Café no varejo: vendas aumentaram 1,1% de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período de 2023
Preços do café seguem em volatilidade e apresentam altas no início da tarde desta 6ª feira (22)