Petróleo deve subir após ataque do Irã a Israel, mas ganhos adicionais podem depender de resposta

Publicado em 14/04/2024 14:29 e atualizado em 15/04/2024 08:07

Logotipo Reuters

 

Por Alex Lawler e Robert Harvey e Ahmad Ghaddar

LONDRES (Reuters) - Os preços do barril de petróleo deverão subir na segunda-feira, após o ataque do Irã a Israel no fim de semana, disseram analistas neste domingo, mas ganhos adicionais devem depender de como Israel e o Ocidente decidirem retaliar a ação.

O Irã lançou drones e mísseis explosivos contra Israel na noite de sábado, em retaliação a um suposto ataque israelense ao seu consulado na Síria, em 1º de abril, no que foi o primeiro ataque direto ao território israelense que alimentou temores de um conflito regional mais amplo.

A preocupação com uma resposta do Irã ao ataque à embaixada em Damasco aumentou o preço do petróleo na semana passada e ajudou a enviar o Brent, que é referência global, para 92,18 dólares o barril na sexta-feira, o nível mais alto desde outubro.

Naquele dia, o petróleo subiu 0,71 dólar, batendo 90,45 dólares o barril, enquanto o preço futuro do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiu 0,64 dólar, chegando a 85,66 dólares. O mercado está fechado neste domingo.

“É razoável esperar preços mais altos quando as negociações forem retomadas”, disse Tamas Varga, da corretora de óleo e gás PVM. "Dito isto, não houve impacto na produção até agora e o Irã disse que 'o assunto pode ser considerado concluído'.

"Por mais violenta e dolorosa que seja a reação inicial do mercado, a recuperação poderá ser de curta duração, a menos que o fornecimento da região seja materialmente interrompido."

(Reportagem de Alex Lawler, Robert Harvey e Ahmad Ghaddar em Londres)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário